Foto: Fernando Almeida/Araguaína Notícias
Vazou mais
um capítulo do suposto esquema que tentou fraudar o Programa Minha Casa
Minha Vida, em Araguaína (TO).
Segundo informações, servidores da
própria Secretaria de Habitação cobravam cerca de R$ 5 mil como "taxa"
para aquisição dos imóveis referentes às 200 unidades habitacionais
destinadas a pessoas que moram em áreas de risco.
Como o
esquema foi descoberto no início do ano, os compradores foram excluídos
da lista de beneficiários e agora querem o dinheiro de volta.
O AF Notícias teve
acesso a um áudio onde a assistente social Silvânia Bessa, pivô do
suposto esquema, conversa com outro servidor, identificado apenas como
Jorge, relatando que a "situação está muito séria com relação aquele
assunto".
Bessa
trabalhava no Município desde 2013 e foi exonerada em março deste ano.
Na gravação, a ex-servidora confessa que "o erro foi cometido", mas
afirma que "o que foi feito, foi feito!".
Ex-servidor "injustiçado".
No áudio, a
assistente social diz que está sendo "pressionada" pelas pessoas que
compraram as casas e pede que o vereador de oposição Batista Capixaba
ajude o servidor Jorge que, segundo ela, "é a única pessoa que está
sendo injustiçada".
Jorge também foi demitido após o esquema ser
descoberto.
"Jorge,
a situação tá muito séria.
A gente tá tentando resolver de algumas
formas.
As pessoas que compraram as casas estão em cima de mim e eu tive
que buscar recursos, entendeu?
Ontem eu tive com o Capixaba e ele me
perguntou: você conhece o Jorge?
Falei: conheço e gosto muito dele, não
me pede para falar nada sobre ele.
É a única pessoa que foi injustiça
por tudo isso que aconteceu.
Eu gosto dele e se eu puder defender, eu
defendo, principalmente contra o Ronaldo, porque fez isso com ele" (sic),relata Silvânia Bessa, no áudio.
Ainda na
gravação, a assistente social conta que orientou o vereador a trazer
Jorge para o seu lado, caso pretenda ser reeleito. "Ajude o menino!
Ele perdeu o emprego dele por consequências de erros que nós cometemos.
Se tiver que ajudar alguém, ajude ele.
Não precisa me ajudar”, completa.
Resolver o problema.
Ainda
conforme a gravação, a assistente reclama que os outros servidores
supostamente envolvidos no esquema sumiram e não estão "fazendo nada"
para resolver o problema.
"Eu que tô botando a minha cara junto a essas pessoas, que tem muitos que são bandidos, para tentar resolver essa situação” (sic), diz.
Silvania Bessa afirma ainda que se for preciso, irá procurar a Polícia Federal, mas não citará o nome de Jorge.
“Se for citado, será pela injustiça que fizeram com ele”, afirma.
E acrescenta: “você, meu amigo, pode ficar tranquilo, ninguém vai mexer contigo”.
"Botar Ronaldo Dimas no pau"
Para defender o amigo, Silvânia Bessa promete inclusive "botar Ronaldo Dimas no pau".
"Eu vou botar, principalmente pela injustiça que ele fez contigo”, garante, referindo-se à demissão.
Depoimento à Polícia Federal.
No último
dia 19 de abril, a assistente social Silvânia Bessa prestou depoimento à
Polícia Federal e confessou que 36 casas foram vendidas a R$ 5 mil,
cada uma, e que ela mesma ficou responsável por arrecadar o dinheiro em
envelopes.
A ex-servidora afirmou também que o prefeito Ronaldo Dimas
sabia do esquema e ainda teria autorizado os vereadores a indicarem
pessoas para completar as 200 casas destinadas às áreas de riscos, mesmo
sem atender os critérios.
Silvânia Bessa não citou o nome de Jorge no
depoimento, como prometido.
Fonte: AF Notícias - Araguaína - TO.
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domingo, maio 01, 2016
Assistente social diz que ‘erro foi cometido’ e promete botar Dimas no ‘pau’ para defender amigo
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