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quinta-feira, março 10, 2016

Médico de SC suspeito de abusar de pacientes é indiciado por 16 estupros

Inquérito foi entregue ao Ministério Público na segunda-feira (7).
No total, são 38 vítimas; polícia reuniu provas para 16 estupros. 

 

Do G1 SC

O médico Omar César Ferreira de Castro, de 66 anos, suspeito de abusar sexualmente de pacientes em Florianópolis foi indiciado pela Polícia Civil por 16 estupros. 

O inquérito sobre o caso foi entregue na segunda-feira (7) ao Ministério Público.

O nutrólogo era investigado desde novembro de 2015 e foi preso na clínica em que trabalhava no Centro da capital catarinense em 16 de fevereiro.

“São oito crimes denominados estupro contra vulnerável e oito crime de estupro tipo comum. 

No total, são 38 vítimas, só que para caracterizar ao Ministério Público, conseguimos provar oito situações, mais outras oito situações distintas”, afirmou o delegado Ricardo Thomé ao Jorna do Almoço nesta quinta-feira (10).
O médico Omar César Ferreira de Castro, de 66 anos, suspeito de violência sexual contra 14 pacientes em Florianópolis (Foto: Reprodução/RBSTV) 
Omar foi preso em 16 de fevereiro
(Foto: Reprodução/RBSTV)


Há quase um mês, Castro está detido no Presídio Masculino de Florianópolis. 

“A prisão temporária se esgota na próxima semana e até lá haverá a decisão do magistrado pela prisão preventiva ou pela libertação do autor desses crimes”, explicou Thomé.

70 consultas por dia
“Ele se declara anestesiologista, endocrinologista e nutrólogo. 


A informação que temos é de que chegava a atender 70 consultas ao dia. 

Era muito procurado por mulheres queriam emagrecer com uso de medicamentos como sibutramina", afirma Francisco Ferreira, advogado de algumas da vítimas.

Uma das mulheres que fizeram denúncia contra ele chegou a relatar que foi dopada e estuprada na maca do consultório, informou o advogado da vítima.

Investigado pelo Conselho de Medicina.


Além do inquérito da Polícia Civil, o médico é investigado pelo Conselho Regional de Medicina, que desde 2010 recebe denúncias sobre as práticas médicas do suspeito.


Na época da prisão, a RBS TV informou que duas sindicâncias estavam em julgamento, mas nenhum tem ligação com crimes sexuais. 

A assessoria do Conselho foi procurada nesta quinta para obter novidades sobre as sindicâncias, mas até esta publicação não havia conseguido qualquer contato.

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