'Não tem segredo', diz aprovada em medicina na USP e mais 7 faculdades

Foram três aprovações em faculdades públicas e cinco em particulares.
Aluna diz que fazer vários vestibulares foi fundamental para bom resultado.

 

Do G1 Ribeirão e Franca

Aos 18 anos, a estudante Ana Beatriz Tófoli, de Franca (SP), foi aprovada na Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (SP) e em outras duas universidades públicas, além de cinco particulares.

Os bons resultados, segundo ela, foram conquistados por uma rotina intensa de estudos e por saber aproveitar as oportunidades que surgiam. 

"Não tem nenhum segredo. 

Eu realmente apenas tive boas oportunidades e as aproveitei", disse a caloura.

Aos finais de semana, Ana Beatriz conta que estudava tanto quanto fosse possível. 

"Eu fazia o que dava e o que meu corpo dava conta, sem ultrapassar esse limite. 

Eu sempre prezei mais pela qualidade do meu estudo do que pela quantidade".

Entretanto, afirma que precisou abdicar de atividades de lazer, como festas com os amigos e até mesmo aniversários. 

A escolha de prestar tantas provas simultaneamente foi uma estratégia para diminuir a ansiedade.

"Eu queria fazer vários vestibulares para acostumar com a sensação. 

No final, as últimas provas que eu fiz já faziam parte da minha rotina e foi natural", contou.

Ana Beatriz foi aprovada em medicina na USP e em outras sete universidades (Foto: Márcio Meireles/EPTV)

Resultados
 
Além da USP, a estudante passou também Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), na Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA), na Faculdade de Medicina de Catanduva (FAMECA), no Centro Universitário Municipal de Franca, na UniFenas e em 1º lugar no Centro Universitário Barão de Mauá, em Ribeirão.

O esforço e os sacrifícios feitos pela futura médica renderam as oito aprovações em universidades de São Paulo e Minas Gerais.

Entretanto, Ana Beatriz conta que sabia desde o início qual seria a escolhida.

"A USP era a faculdade que eu queria há dois anos. 

Eu coloquei na minha cabeça que era lá que eu queria estudar, mas nem acreditei tanto que daria certo", contou. 

"É para a USP que eu vou".
Jovem de 18 anos tinha aulas no período integral e estudava cinco horas por dia (Foto: Márcio Meireles/EPTV