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sexta-feira, fevereiro 05, 2016

Justiça autoriza transferência de Bumlai e Pedro Corrêa para presídio

PF alegou dificuldades de espaço na carceragem para manter presos.
Complexo é uma penitenciária de regime fechado com finalidades médicas.

 

Do G1 PR

Bumlai e Pedro Corrêa (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters e Geraldo Bubniak/AGB/Estadão Conteúdo)Bumlai e Pedro Corrêa (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters e Geraldo Bubniak/AGB/Estadão Conteúdo)
 
 
O juiz Sérgio Moro autorizou nesta quinta-feira (4) a transferência de dois presos da Lava Jato para o Complexo Médico Penal (CMP), no sistema prisional do Paraná. 

O ex-deputado federal Pedro Corrêa e o pecuarista José Carlos Marques Bumlai devem deixar a carceragem da Superintendência da PF em Curitiba.

O pedido foi feito pelo delegado Igor Romário de Paula, na quarta-feira (3). 

Ao justificar a transferência, ele alegou dificuldades de espaço. 

"Tendo em vista que a carceragem da Polícia Federal se destina tão somente a presos provisórios ou para custodiados em eventual risco, bem como a limitação de espaço que dificulta a movimentação de presos em flagrante e de eventuais operações policiais, solicito a Vossa Excelência autorização para remoção dos seguintes presos para o Complexo Médico-Penal", disse.

Saiba mais:

O juiz aceitou a argumentação da PF. "De fato, a carceragem da Polícia Federal, apesar de suas relativas boas condições, não comporta, por seu espaço reduzido, a manutenção de número significativo de presos", disse Sérgio Moro.

O complexo é uma penitenciária de regime fechado e com finalidades médicas e fica localizado em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

"Pelo que foi verificado anteriormente, ficarão em ala reservada, com boas condições de segurança e acomodação", reforçou o juiz.

Pedro Corrêa

Corrêa foi preso em abril de 2014 e já foi condenado pela Justiça Federal pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro a 20 anos, 7 meses e dez dias de prisão.


Ele já havia sido condenado no processo do Mensalão e, quando foi preso na Lava Jato, cumpria pena de 7 anos e 2 meses em regime semiaberto.

Ao condenar o ex-deputado, o juiz Sérgio Moro afirmou que ele recebeu pelo menos R$ 11,7 milhões do esquema de corrupção. 

Apenas um dos repasses chegou ao valor de R$ 2 milhões, segundo o juiz. 

Além dos 20 anos e sete meses de prisão, o juiz atribuiu a Pedro Corrêa multas que somam R$ 2.248.530.
José Carlos Bumlai

Já Bumlai, foi preso na 21ª fase da operação, deflagrada no dia 24 de novembro de 2015. 


O pecuarista, por enquanto, é apenas réu em um processo e reponde pelos crimes de corrupção passiva, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro.

Em depoimento dado à Polícia Federal,  em dezembro de 2015, Bumlai confessou que houve fraude na quitação de um empréstimo de R$ 12 milhões feito por ele no Banco Schahin

Ele disse também acreditar que o dinheiro seria para pagar dívidas de campanha eleitoral em Campinas (SP) e para "caixa 2" do PT.

Em tese, o empréstimo deveria ter sido pago até novembro de 2005, o que não ocorreu. 

Assim, o montante foi sendo corrigido para incorporar os encargos não pagos. 

Os valores foram quitados na sequência, após o Banco Schahin conceder empréstimo de R$ 18 milhões à empresa AgroCaieras, do próprio Bumlai.

Os valores do novo empréstimo, que ultrapassaram R$ 20 milhões, seguiram sem pagamento até janeiro de 2009, quando foi feito um contrato de venda de embriões de gado bovino das fazendas de Bumlai para empresas do Grupo Schahin.

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