Ministério Público do Estado do Pará pede reparação de R$ 4,3 milhões.
Segundo promotoria, acusados "atentam de forma grave ao meio ambiente".
Elas foram feitas por meio do promotor de Justiça titular do cargo de Goianésia do Pará, Mauro Guilherme Messias dos Santos.
As denúncias narram os crimes de “expor à venda, ter em depósito, transportar ou guardar madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem licença válida para todo o tempo da viagem ou do armazenamento” e também por “destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas ou vegetação fixadora de dunas, protetora de mangues, objeto de especial preservação”, previstos na Lei de Crimes Ambientais, e buscam responsabilizar criminalmente um número de fazendeiros e sociedades madeireiras que atentaram de forma grave contra o meio ambiente.
Para Mauro Messias, as ações têm como objetivos reduzir a poluição atmosférica na região e ajuda a diminuir o aquecimento global.
“A atitude da Promotoria de Goianésia do Pará atende duas demandas: combate um problema ambiental severo, atual e amplamente noticiado na imprensa, que é a forte poluição atmosférica que assola o Estado do Pará, oriunda, majoritariamente, de queimadas por ação antrópica; e reforça positivamente o compromisso do Brasil na apresentação de sua principal proposta em Paris, durante a COP21 (21ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), ou seja, a redução do desmatamento na Amazônia como causa eficiente da diminuição do aquecimento global”, explicou o promotor de Justiça.
Todas as ações penais contém, em separado, um pedido de reparação mínima do dano ambiental causado.
A soma dos pedidos reparatórios alcança os milhões de reais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário