Empresa também se comprometeu a manter funcionários terceirizados.
Pescadores e produtores rurais afetados por rejeitos serão indenizados.
Equipe
de resgate trabalha em área tomada pela lama após rompimento de
barragens da mineradora Samarco (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)
Também foi acordado o pagamento de um salário mínimo, mais 20% por dependente, e uma cesta básica para todos os que tiveram a renda comprometida pela tragédia, como pescadores e pequenos produtores rurais.
Segundo o Ministério Público do Trabalho, 11 mil famílias deverão ser beneficiadas.
O pagamento começará a ser feito no dia 11 de dezembro e será retroativo ao dia 5 de novembro, data do rompimento da barragem de Fundão.
A Samarco tem 1586 empregados diretos em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, e 1274 funcionários em Anchieta, no Espírito Santo, além de escritórios em Belo Horizonte e Vitória.
Cerca de 2,4 mil terceirizados, de 50 empresas, trabalham na mineradora.
O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, liberou mais de 30 milhões de m³ de rejeitos, destruindo o vilarejo de Bento Rodrigues e atingindo vários outros distritos da cidade.
Cerca de 35 municípios mineiros foram afetados pelo "mar de lama", segundo o governo estadual.
Os rejeitos também contaminaram o Rio Doce, comprometendo atividades econômicas, especialmente a de pescadores que vivem do rio.
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