Amigas e amigos,
Tinha um velho conhecido que dizia que a mistura da esperteza com a má fé só não é mais explosiva porque muitas vezes, felizmente, o "feitiço vira contra o feiticeiro".
Isso vem bem a propósito diante das recorrentes tentativas do conhecido grupo político que, sem poder apagar sua origem e inconformado com a derrota nas eleições, insiste em usar seu império de comunicação para torturar a realidade, tentando nos atingir e destruir a autoestima do paraense para se apresentar como alternativa de poder para o Estado.
Mesmo tendo sido desmascarado com a célebre foto do hospital de Honduras, apresentada como sendo da nossa Santa Casa, os veículos já conhecidos pela falta de escrúpulo não param de enganar, ainda que para isso corram o risco de passar por incompetentes, como aconteceu quando, na busca de apresentar uma credibilidade que não possuem, tiveram a audácia de usar o nome das Nações Unidas, até serem desmentidos em nota (http://bit.ly/1EyNpez).
Amigas e amigos,
Sendo alguém que escolheu o serviço público como profissão e caminho na vida, tenho buscado ignorar as vilanias e ofensas pessoais, até porque não me atingem. Todavia, o mesmo não posso dizer quando se trata de denegrir a imagem do Pará e/ou de nossa gente.
Nesse sentido, o jornal que é linha auxiliar do conhecido grupo político, em pretensa matéria jornalística, publicou com destaque na terça feira (1º), que "o Pará não obedece Lei de Responsabilidade Fiscal e ultrapassa o parâmetro do equilíbrio entre a dívida consolidada líquida (DCL) e receita consolidada líquida (RCL). Isso significa que o Pará gasta mais do que arrecada, e com isso aumenta sua dívida interna".
Mais uma vez a estratégia é a mesma. Assumindo sua falta de credibilidade e pretendendo confundir o leitor, o jornal cita como fonte levantamento da Agência Brasil. Pois bem. Com apenas um clique, surge a verdade e a falta de limites de um império que nascido da mentira, se confunde com ela.
A pesquisa mostra uma tabela que o Pará possui a menor relação Divida Corrente Líquida x Receita Corrente Líquida, dentre todos os Estados brasileiros. Clique e veja você mesmo: http://bit.ly/1EBm6AK
Como revela o texto, o Pará passou de 9,96% em 2014 para 10,3% no primeiro semestre de 2015, ou seja, apesar da reconhecida queda das transferências federais, que impactam as receitas, o Estado quase não variou e continua mantendo a melhor posição dentre todas as unidades federativas.
Agora, o que é mais importante, é que o limite máximo definido por lei é de 200%, ou seja, 20 vezes maior que o apresentado pelo nosso Estado, mesmo com redução de receita e elevação da dívida pelo simples aumento do dólar. Mas isso não interessa a quem sequer importa envergonhar o jornalismo e a sociedade no Estado pra satisfazer sua ganância pelo poder. http://bit.ly/1IJd0wx
Amigas e amigos,
À semelhança de todos, o Pará também vem sofrendo, e muito, com a grave crise em que foi mergulhado o País.
O desemprego e a inflação aumentam a procura por serviços públicos, e a queda de receitas reduz a capacidade de atendimento do Estado e dos Municípios, ao tempo em que despesas com assistência e previdência não param de crescer, afetando, sobretudo, os que mais precisam. Porém, isso parece não ser grave o suficiente para quem só vê as pessoas como o voto que pode lhe garantir o poder, para manter e obter novas riquezas.
Espero que um dia a cegueira do ódio ceda lugar à percepção de que existe forma melhor de fazer política, e o quanto é prazeroso respeitar e ser respeitado pela população, lutando por causas coletivas e não apenas por suas próprias coisas pessoais. Afinal pra que servem os mandatos...
Que esse tempo mostre que, mais do que mentir e destruir, é bem melhor e justo defender que o Estado tenha a devida compensação por ser um grande exportador; que possa receber energia com preço diferenciado por ser grande produtor e nada lucrar por isso; que tenha reconhecido seu direito superficiário em terras estaduais ou federalizadas nas quais ocorre exploração mineral, para que possa receber mais royalty; que tenha da União mais respeito, e que isso não se expressa num cargo aqui e outro acolá, para um aparentado ou apaniguado.
Bons motivos para boas lutas não faltam.
O que falta é outra visão de mundo e outro olhar para as pessoas.
Que a história faça sua parte.
E nossa gente sua história.
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