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terça-feira, agosto 04, 2015

Sete presos da 17ª fase da Lava Jato fazem exame no IML em Curitiba

Grupo está detido na carceragem da Superintendência da PF, no Paraná.
Ex-ministro José Dirceu deve chegar à capital no período da tarde. 

 

Do G1 PR
Luiz Eduardo de Oliveira e Silva (centro), irmão do ex-ministro José Dirceu, chega com outros presos na 17ª etapa da operação Lava Jato para fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML) em Curitiba (Foto: Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)Luiz Eduardo de Oliveira e Silva (centro), irmão do ex-ministro José Dirceu, chega com outros presos na 17ª etapa da operação Lava Jato para fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML) em Curitiba (Foto: Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)


Os sete investigados presos da 17ª fase da Lava Jato realizaram o exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML), em Curitiba, por volta das 10h30 desta terça-feira (4). 

O grupo está detido na carceragem da Superintendência da PF desde segunda-feira (3), quando foi deflagrada a atual fase. 

Eles saíram algemados e foram levados para o IML em uma van e sob escolta policial. 

O exame é procedimento padrão após a prisão.

Entre os investigados da atual fase estão o irmão do ex-ministro José Dirceu Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, e o ex-assessor, Renato Marques.

O ex-ministro também foi preso na operação, mas deve chegar a Curitiba no período da tarde, informou a PF às 8h40 desta terça.

Dirceu está detido em Brasília, onde aguardava autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para ser transferido ao Paraná. 

Isso porque foi condenado no processo do mensalão e cumpria prisão domiciliar.  

A transferência dele foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF, na noite desta segunda.
Presos deixaram a carceragem da PF algemados e foram levados para o IML em uma van (Foto: Edi Carlos / RPC) 
Presos deixaram a carceragem da PF algemados
e foram levados para o IML em uma van (Foto: Edi Carlos / RPC)


A atual fase da Lava Jato, batizada de "Pixuleco" (apelido para propina), investiga um esquema de fraude, corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras. 

O foco são irregularidades em contratos com empresas terceirizadas.

José Dirceu teria participado da instituição do esquema de corrupção na estatal quando ainda estava na chefia da Casa Civil, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, segundo investigações da PF e do Ministério Público Federal. 

O advogado do ex-ministro nega irregularidades e diz que a prisão tem "justificativa política".
 
Presos em Curitiba.

A PF informou que dará prioridade aos depoimentos dos presos temporários, já que a prisão deles tem duração de 5 dias e vence na sexta-feira (7).


Caso necessário, esse prazo pode ser prorrogado pelo mesmo período ou convertido para prisão preventiva, quando o investigado não tem prazo para deixar a prisão. 

Estão detidos em Curitiba:
- Prisão preventiva
Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura – lobista suspeito de representar José Dirceu na Petrobras, é apontado pelo MPF como responsável pela indicação de Renato Duque para a diretoria de Serviços da estatal.


Celso Araripe – gerente da Petrobras, denunciado na 14ª fase da Lava Jato. 


É acusado de receber propina para providenciar aditivos em contrato da Odebrecht com a estatal.

- Prisão temporária
Luiz Eduardo de Oliveira e Silva – irmão de José Dirceu e sócio dele na JD Consultoria. 


É suspeito de ir até empresas para pedir valores para o esquema de corrupção. 

A JD é suspeita de receber R$ 39 milhões por serviços que não foram feitos.

Roberto Marques - ex-assessor de Dirceu. 


Segundo a delação de Milton Pascowitch, ele recebia dinheiro e controlava despesas de Dirceu no esquema de corrupção.
 

Júlio Cesar dos Santos – foi sócio minoritário da JD Consultoria até 2013. 

Uma empresa no nome dele é dona de um imóvel em Vinhedo que Dirceu usava como escritório. 

O imóvel foi reformado como contrapartida da participação de Dirceu no esquema, segundo Pascowitch.

Olavo Hourneaux de Moura Filho – irmão de Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura, ele é suspeito de receber quase R$ 300 mil do esquema de corrupção para o irmão.


Pablo Alejandro Kipersmit – presidente da Consist Software. 


Segundo Pascowitch, a empresa simulou contrato de prestação de consultoria com a Jamp Engenheiros, com a finalidade de repassar dinheiro ao PT através de João Vaccari Neto.

As prisões ocorreram em Brasília, São Paulo, Ribeirão Preto (SP) e Rio de Janeiro

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