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quarta-feira, julho 01, 2015

Câmara de Naviraí tem 11 vereadores cassados e é totalmente renovada

Últimos vereadores tinham conseguido liminar para suspender julgamento.
Todos foram alvos de investigação da operação Atenas, da Polícia Federal.

 

Juliene Katayama Do G1 MS com informações da TV Morena
Cinco vereadores têm mandados cassados em Naviraí (MS) (Foto: Reprodução/TV Morena)Cinco vereadores têm mandados cassados em Naviraí (MS) (Foto: Reprodução/TV Morena)
A Câmara Municipal de Naviraí, distante 350 quilômetros de Campo Grande, cassou mais cinco vereadores nesta terça-feira (30) e renovou todo o legislativo. 

Desde o ano passado, quando estourou a operação Atenas, seis deles perderam o mandato e dois renunciaram.

Nesta sessão, foram julgados os cinco últimos vereadores: Odair Gallo (PDT), José Roberto Alves (PMDB), Jaime Dutra (PT), Moacir Aparecido de Andrade (PT do B) e Mário Gomes (PT do B). 


Eles seriam julgados em fevereiro pela Câmara Municipal, mas conseguiram uma liminar na Justiça para suspender o julgamento.

Durante a sessão, os parlamentares podiam fazer a defesa, mas só Mário Gomes usou o recurso e pediu voto consciente dos colegas. 

Depois de ser cassado por unanimidade, assim como os outros quatro colegas, ele disse que houve interesse na votação.

O presidente da Câmara, Alexandre Reginato (PSDB), negou a acusação e disse que os parlamentares foram cassados porque cometeram irregularidades. 

Ele foi o denunciante para ter a sessão de votação dos cinco vereadores e ressalta que é hora de resgatar a credibilidade da Câmara de Naviraí.

O Legislativo no município é composto de 13 vereadores e todos são acusados de improbidade administrativa. 


Foram cassados anteriormente Gean Carlos Volpato (PMDB), o ex-presidente Cícero do Santos (PT), Carlos Alberto Sanches (SD), Adriano José Silvério (SD), Vanderlei Chagas (PSD) e Elias Alves (PSDB).
A ex-vereadora Solange Mello (PSDB) renunciou no dia 7 de novembro, quase um mês depois da operação. 

Marcus Douglas Miranda, que estava em prisão domiciliar, renunciou ao mandato no dia 12 de janeiro, após leitura da defesa na
Câmara
Eles foram julgados por quebra de decoro parlamentar por causa da investigação da Polícia Federal por crimes contra os cofres públicos.


As investigações iniciadas em 2013, resultaram na operação Atenas, em outubro de 2014, apontam que vereadores exigiam e recebiam vantagens indevidas para aprovação de leis e para atuações ilegais na expedição de alvarás de funcionamento para estabelecimentos comerciais.

Operação Atenas.

Além dos mandados de prisão, a ação também cumpriu 28 conduções coercitivas e 35 mandados de busca e apreensão. 


As suspeitas são de envolvimento nos crimes de formação de quadrilha, corrupção e extorsão contra o Poder Executivo.

Segundo a assessoria de imprensa do órgão, na ação foram apreendidos 27 carros, uma motocicleta, um barco, R$ 70 mil em espécie e ainda um cofre cujo dono disse aos policiais que havia aproximadamente R$ 50 mil dentro.

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