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quinta-feira, março 05, 2015

Exame pedido por família aponta que Nisman foi vítima de homicídio

Ex-mulher do promotor divulgou resultado de teste nesta quinta-feira (5).

Promotor argentino Alberto Nisman havia denunciado presidente Kirchner.

Do G1, em São Paulo

O procurador argentino Alberto Nisman, que denunciou a presidente Cristina Kirchner de acobertar o envolvimento de terroristas iranianos em atentado a centro judaico em 1994. (Foto: Reuters/Marcos Brindicci/File)O procurador argentino Alberto Nisman
(Foto: Reuters/Marcos Brindicci/File)










Um teste forense independente, feito à pedido da família do promotor Alberto Nisman, que foi encontrado morto em sua casa em janeiro, apontou que o promotor foi "vítima de homicídio", divulgou nesta quinta-feira (5) a juíza e ex-mulher do promotor, Sandra Arroyo. 

A teoria "tem respaldo com rigor científico" e "descarta com contundência a hipótese de acidente e de suicídio", disse.
As autoridades argentinas não divulgaram todos os detalhes da autópsia de Nisman, mas as informações divulgadas até agora por promotores sugerem suicídio, mesmo sem uma conclusão oficial.
"Como todos sabem integramos a queixa de maneira conjunta Sara, a mãe de Alberto Nisman, e eu em representação de nossas filhas de 8 e 15 anos de idade. 
Em nome delas, agradeço a vocês que vieram a este espaço para conhecer e informar às pessoas as conclusões às quais chegamos depois de um mês de trabalho que foi muito difícil e doloroso para todos nós levarmos a diante", afirmou em coletiva de imprensa, segundo o jornal "El Clarín".
Sandra Arroyo, ex-mulher do promotor argentino Alberto Nisman, fala nesta quinta-feira (5) sobre exame forense que indicou que promotor foi vítima de homicídio (Foto: AP Photo/Natacha Pisarenko)Sandra Arroyo, ex-mulher do promotor argentino Alberto Nisman, fala nesta quinta-feira (5) sobre exame forense que indicou que promotor foi vítima de homicídio (Foto: AP Photo/Natacha Pisarenko)
Em janeiro, a autópsia do corpo do Nisman apontou que o disparo que o matou foi feito a uma distância inferior a um centímetro a partir da arma encontrada junto a seu corpo. 
Viviana Fein, a fiscal que investiga a morte de Nisman, também afirmou que "não se infere a participação de terceiras pessoas" em sua morte.
Nisman, que investigava o atentado contra a associação mutual israelita Amia, que em 1994 matou 85 mortos em Buenos Aires, foi encontrado morto em sua casa com um disparo na cabeça em 18 de janeiro, quatro dias após ter apresentado uma denúncia contra a presidente Cristina Kirchner e outros funcionários do governo, acusando-os de acobertar os acusados iranianos pelo atentado.
A morte de Nisman ocorreu um dia antes de ele explicar sua denúncia a uma comissão do Congresso argertino.
"A arma foi apoiada sobre a têmpora. 
A autópsia é a única medida de prova. 
O disparo foi a uma distância de não mais de um centímetro", disse Viviana, em entrevista por telefone ao canal "Todo Noticias".
Ela detalhou que a bala atravessou a massa encefálica sem orifício de saída e causou a morte instantânea, conforme a autópsia.
"O projétil retirado da massa encefálica corresponde de maneira categórica à arma calibre 22 achada no lugar do fato", disse a fiscal, detalhando que a hora aproximada da morte foi meio-dia de domingo.
"No expediente anterior à autópsia, me informaram que não se infere a participação de terceiras pessoas por duas razões: em primeiro lugar, pelo espasmo cadavérico que apresentava a mão, e em segundo, a falta de lesões traumáticas no corpo de Nisman", explicou a fiscal.
Além disso, segundo o trabalho realizado pela perícia, o corpo sem vida de Nisman obstruía a porta do banheiro, sem sinais de ter sido arrastado, ou de ter resistido a um eventual ataque no edifício onde morava, no sofisticado e policiado bairro de Puerto Madero, em Buenos Aires.
Hipótese de suicídio
Em uma primeira carta de Cristina após a morte do promotor, a presidente cogitava a possibilidade de que Nisman havia se matado. 
Depois, divulgou um texto em que afirmou estar "convencida" de que a morte do promotor "não foi um suicídio". 
Agora, Aníbal Fernández volta a falar em suicídio. 
Em seguida o governo argentino voltou a defender sua tese inicial de que a morte do promotor foi suicídio.
Já a ex-mulher de Nisman, Sandra Arroyo, já havia declarado que a hipótese de suicídio do promotor argentino não se sustenta. 
"Por sua personalidade, [Nisman] não tinha motivos [para cometer suicídio]. 
Não admito essa possibilidade, muito menos com uma arma no meio", afirmou a juíza Sandra Arroyo, ex-esposa de Nisman.
Em entrevista à rádio Vorterix, Sandra comentou que, se foi um homicídio, tratou-se de "algo muito sofisticado". 
"Não estão dadas as garantias para uma investigação totalmente imparcial e, por isso, pedi um observador" na semana passada ao Congresso, informou a juíza.

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