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domingo, fevereiro 01, 2015

Renan Calheiros é reeleito presidente do Senado Federal

Candidato oficial do PMDB recebeu 49 votos e venceu Luiz Henrique.
Senador alagoano deverá ficar no cargo por mais dois anos.

Priscilla Mendes e Renan Ramalho Do G1, em Brasília
Renan Calheiros é reeleito (Foto: GloboNews)Renan Calheiros durante discurso no plenário do Senado neste domingo (1º) (Foto: GloboNews)

O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi reeleito neste domingo (1º), por 49 votos de 81, para mais dois anos à frente do cargo mais alto do Legislativo. 

Ele venceu o colega de partido Luiz Henrique (PMDB-SC), que se lançou na disputa sem apoio do PMDB.

Renan presidirá a Casa em 2015 e 2016 juntamente com a nova Mesa Diretora, que será escolhida na próxima terça-feira (3). 

Luiz Henrique obteve 31 votos e houve um nulo.

A votação, que é secreta, foi feita em cédulas de papel e depositadas em uma urna. 

A apuração dos votos foi feita em voz alta pelo líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE).

Este será o quarto mandato de Renan Calheiros na presidência do Senado. 

O primeiro foi em fevereiro de 2005. 

Foi reconduzido em 2007, mas acabou renunciando ao cargo em meio a denúncias de que usou dinheiro de lobista para pagar pensão de uma filha fora do casamento. 

senador, foi escolhido novamente para a presidência em 2013.

Nos últimos dois anos em que esteve à frente do Senado, Renan teve confrontos com o Supremo Tribunal Federal (STF), ao qual acusou de interferir nos trabalhos do Legislativo, e ajudou o Palácio do Planalto a garantir a aprovação de projetos importantes, como a Lei dos Portos e a alteração da meta de superávit de 2014.

'Renovação da confiança'

Após a proclamação do resultado, Renan agradeceu aos colegas pela “renovação da confiança”. 


“Me obriga a redobrar o trabalho, triplicar o ânimo, quadriplicar a vontade de acertar para corresponder ao crédito que me foi concedido pelos senadores”, afirmou.

O presidente ainda agradeceu ao seu partido, o PMDB, que, segundo afirmou Renan, garante a ele “estabilidade”.

 “Como fiador do modelo democrático, o partido atua para o equilíbrio do poder e repele qualquer pendor hegemônico onde quer que ele esteja camuflado”, disse.

O senador voltou a destacar a necessidade de se aprovar uma reforma política e prometeu se empenhar pessoalmente no assunto. 

Afirmou ainda que as decisões de sua gestão serão tomadas “de forma coletiva e nunca serão monocráticas ou arbitrarias”.

Disputa contra Luiz Henrique
No discurso após a proclamação do resultado da eleição, Renan também fez uma menção a Luiz Henrique “pela correção e espírito público verificado ao longo de sua trajetória”. 


“A disputa agora já é passado e todos nós ansiamos pelo futuro. Serei presidente de todos os senadores, como demonstrado nos últimos anos, desejo renovar meu firme compromisso pela autonomia e independência do Senado”, declarou.

Embora Renan tenha oficializado sua candidatura a somente dois dias da eleição, ele já havia começado a costurar apoio ao seu nome ainda no final do ano passado. 


A demora foi criticada por vários partidos e levou o PSB a lançar o senador Antonio Carlos Valadares (SE) na última segunda-feira (26).


Em seguida, o peemedebista Luiz Henrique também decidiu concorrer ao cargo com apoio da oposição. 

Desde o início do ano, DEM e PSDB procuravam articular um nome alternativo do próprio PMDB para enfrentar Renan, uma vez que cabe ao partido com maior número de assentos (o PMDB tem 19) indicar o presidente da Casa.

Henrique foi lançado por dissidentes do PMDB, Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Waldemir Moka (PMDB-MS), e acabou recebendo apoio dos partidos de oposição DEM, PSDB, PPS, PSOL e PSB e de senadores da base governistas considerados “independentes”, como Ana Amélia (PP-RS) e Cristovam Buarque (PDT-AP). 

O PSB retirou a candidatura de Valadares e aderiu ao peemedebista.

Na última sexta-feira, a bancada do PMDB, por 15 votos dos 19 integrantes, decidiu apoiar formalmente a candidatura de Renan Calheiros em detrimento da de Luiz Henrique, o que recebeu apoio do PT. 

Na ocasião, o presidente disse que o Congresso não caminha por “projetos pessoais e candidaturas avulsas” e que era preciso “aceitar” as indicações partidárias. 

Ainda que sem aval do partido, Luiz Henrique decidiu dar prosseguimento à candidatura.

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