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domingo, fevereiro 01, 2015

Eduardo Cunha é eleito presidente da Câmara em primeiro turno

Deputado do PMDB prometeu em discurso ser independente do governo.
Ele, porém, destacou que independência não significará oposição.



Filipe Matoso e Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
 

O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi eleito neste domingo (1º) presidente da Câmara em votação em primeiro turno. 

Com 267 votos recebidos, Cunha comandará a Casa por dois anos.

O posto de presidente da Câmara dos Deputados é estratégico para o governo federal por definir os projetos que irão ao plenário e ditar o ritmo de votações.

 Na votação, Cunha derrotou outros três candidatos, incluindo o representante governista, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que recebeu 136 votos. 

O candidato do PSB, Júlio Delgado (MG), ficou em terceiro lugar, com 100 votos, e o do PSOL, Chico Alencar (RJ), em quarto, com oito votos. 

Dois deputados votaram em branco.

 
Após a vitória de Cunha ser anunciada, o novo presidente da Câmara disse que “o parlamento soube reagir no voto” à tentativa do governo de impedir a sua vitória. Ele afirmou, porém, que esse “é um episódio virado” e que ele e seus aliados não devem “fazer disso nenhum tipo de batalha.”

O peemedebista reforçou sua bandeira de campanha, de que garantirá “independência” ao Legislativo face ao Executivo. 


“A gente deixou muito claro que ia buscar altivez e independência do parlamento.

 Aqui é palco de exercer os grandes debates que a Casa precisa e vai fazer.

 Nunca em nenhum momento falamos que seríamos oposição. 

Não falamos também que seríamos submissos”, afirmou.

Com a eleição, Cunha se torna o segundo na linha de sucessão do presidente da República - assumirá o comando do Executivo na ausência de Dilma e do vice-presidente Michel Temer. 

Nos últimos dois anos, o ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ocupou a Presidência da República em duas ocasiões.


A gente deixou muito claro que ia buscar altivez e independência do parlamento. 
Aqui é palco de exercer os grandes debates que a Casa precisa e vai fazer. 
Nunca em nenhum momento falamos que seríamos oposição. 
Não falamos também que seríamos submissos"
Eduardo Cunha, presidente eleito
da Câmara dos Deputados.

A atribuição de selecionar os projetos e propostas de emenda à Constituição que serão apreciadas em plenário é exclusiva do presidente da Câmara, após consulta a líderes partidários.

 Por isso, o nível de entrosamento e alinhamento ideológico com o governo federal pode facilitar ou dificultar a aprovação de programas federais que exijam o aval do Congresso Nacional.

Como é o presidente da Casa que também dita o ritmo das votações - pode acelerar ou retardar as sessões -, medidas provisórias podem ser aprovadas com rapidez ou vir a “caducar” - perder a validade por demora na votação. 

Assim, a própria eficiência do governo federal depende fortemente da atuação do Congresso Nacional.

Além de Cunha, foram eleitos para compor a Mesa Diretora da Câmara os deputados Valdir Maranhão (PP-MA) (1º vice-presidente), Giacobo (PP-PR) (2º vice-presidente), Beto Mansur (PRB-SP) (1º secretário), Felipe Bornier (PSD-RJ) (2º secretário), Mara Gabrilli (PSDB-SP) (3º secretário) e Alex Canziani (PTB-PR) (4º secretário). 


Os quatro suplentes da Mesa Diretora serão os deputados Mandetta (DEM-MS), Gilberto Nascimento (PSC-SP), Luiza Erundina (PSB-SP) e Ricardo Izar (PSD-SP).

Campanha
 
Durante a campanha para a Presidência da Câmara, Cunha prometeu equiparar o salário dos deputados com o de ministros do STF – teto do funcionalismo público. 


Cunha disse também que vai garantir o pagamento de emendas parlamentares a deputados “novatos”.

O líder do PMDB promete ainda, se for eleito, colocar imediatamente em pauta a votação em segundo turno da PEC do Orçamento Impositivo, que obriga de forma permanente o governo a pagar as emendas individuais dos deputados.

O peemedebista também quer dar “visibilidade” à atuação dos parlamentares nas suas bases eleitorais. 

A bandeira é viabilizar a cobertura das atividades dos deputados em seus estados pela TV e Rádio Câmara, veículos de comunicação pagos com o orçamento da Casa.

Outra proposta de Cunha é criar a Comissão da Pessoa com Deficiência, um colegiado específico para analisar projetos com esse tema. 

Assim, as comissões permanentes da Câmara passariam de 22 para 23.

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