Principais problemas são vazamentos, ligações clandestinas e redes antigas.
Média nacional chega a 37%, segundo o Ministério das Cidades.
Do G1 RS
A crise no abastecimento em parte do país chama a atenção para os números do desperdício de água tratada.
A média nacional chega a 37%, segundo o Ministério das Cidades.
No Rio Grande do Sul, o índice é ainda mais alarmante, chegando a 50% em algumas cidades, como mostra a reportagem do RBS Notícias, da RBS TV (veja o vídeo acima).
Em Pelotas, no sul do estado, é comum ver água potável jorrando nas ruas.
Segundo o Sanep, que abastece o município, metade da água distribuída se perde no meio do caminho.
Os principais problemas são vazamentos, ligações clandestinas e redes antigas.
"Hoje o Sanep não possui nenhuma capacidade de investimento.
Ele simplesmente consegue manter sua estrutura, porque não sobra nenhum dinheiro no caixa para fazer isso", diz o diretor do Sanep, Jacques Reydmans.
O problema das redes antigas e das rachaduras se repete na Fronteira Oeste.
Conforme a Odebrech, responsável pela distribuição de água em Uruguaiana, há cinco vazamentos na rede da cidade.
A concessionária afirma que o desperdício atualmente também chega à metade de toda a água que é tratada, mas garante que está fazendo a troca gradativa da tubulação.
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Em Passo Fundo, no Norte, há pelo menos onze vazamentos que são
consertados todo dia. A taxa de desperdício da água tratada na cidade também é alta: chega a 46%, se considerar o volume consumido e não contabilizado pela Corsan.
Parte da rede foi construída há quase 50 anos.
O município tem capacidade para tratar 60 mil metros cúbicos de água por dia.
“Os 46% são preocupantes porque impactam no faturamento da companhia.
E nós estamos trabalhando incansavelmente para reduzir essas perdas a um patamar aceitável”, diz o superintendente adjunto regional da Corsan, Vlademir Rezende.
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