Fotógrafo Lucas Cersosimo registrou paisagem e enviou para o VC no G1.
Município teve 31,2 milímetros de precipitação entre terça e quarta (26).
Lucas Cersosimo, de 18 anos, foi até o manancial nesta quinta-feira (27) e com o equipamento, que é usado para realizar imagens áreas, fez uma panorâmica com cinco fotos que captaram a nova paisagem, depois que as pedras foram cobertas pela água novamente.
O rapaz enviou a imagem para a reportagem.
Cersosimo afirmou que decidiu ir até o Rio Piracicaba nesta quinta-feira para saber como as chuvas dos últimos dias tinham afetado a paisagem do manancial.
“Eu queria ver se ele tinha recuperado, porque é muito ruim ver o rio só com pedras.
É um ponto turístico importante da cidade, não existe que mostre mais Piracicaba do que o Rio Piracicaba”, disse. Ele já fotografou, também com o drone, o leito seco do reservatório em outras oportunidades.
O jovem utilizou o drone também para gravar o vídeo do baterista Marcelo Ruiz Seghese, de 32 anos, que gravou um solo de bateria no leito seco do Rio Piracicaba para chamar a atenção e pedir conscientização sobre as atuais condições do manancial.
Com o instrumento sobre as pedras onde a água deveria passar naquele dia, o baterista que trabalha com a dupla sertaneja Willyan e Wellington tocou também um trecho da música "Rio de Lágrimas".
Nota da redação: Na quarta-feira,o aumento no volume de água no manancial causou também a formação de espuma na região da Rua do Porto, no Centro da cidade, cena que se repetiu nesta quinta.
Às 16h30, a vazão do reservatório 76 mil litros por segundo, com nível 1,68 metros de profundidade, segundo a medição do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee).
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De acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb), o grande volume de chuva após período de estiagem, que causou
concentração da carga
de esgoto que é despejado no rio, causou a espuma branca que cobria o
rio. "Todo esse material concentrado é resultante principalmente da grande carga de detergentes presentes no esgoto", afirmou a nota do órgão.
A Cetesb informou ainda que "não há registros de lançamentos irregulares que mereçam uma investigação específica no Rio Piracicaba".
Pior vazão em 30 anos
No último sábado (22) volume de água que passava pelo trecho de Piracicaba chegou a 3,46 mil litros por segundo às 12h30, quantidade 96% abaixo da média histórica para novembro, que é de 85,15 mil litros por segundo.
Foi o pior índice dos últimos 30 anos, conforme os registros do Departamento de Água e Energia Elétrica de SP (Daee).
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