Receita, Polícia
Federal e Ministério Público Federal participam da ação.
Operação ocorre nos municípios de Vitória e Vila Velha.
Operação ocorre nos municípios de Vitória e Vila Velha.
Uma operação realizada pela Receita Federal do Brasil, a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) cumpre, nesta sexta-feira (24), mandados de busca e apreensão contra um esquema de pirâmide financeira no Espírito Santo.
Segundo a Polícia Federal do estado, esta é segunda fase da 'Operação Orion', com o
objetivo de combater fraudes envolvendo a prática criminosa promovida pela
empresa Telexfree sediada em solo capixaba.
As ações ocorrem
nos municípios de Vitória e Vila Velha, onde estão sendo cumpridos quatro
mandados de busca e apreensão na sede de uma empresa e em três residências de
envolvidos.
Um dos advogados da Telexfree, Horst Fuchs, foi procurado
pelo G1 às 10h50, mas informou que estava fora da cidade e não tinha
conhecimento da operação.
Na operação, participam 12 servidores da Receita Federal e 20 policiais
federais.
A ação é realizada como mais um esforço para combater um esquema de
investimento conhecido como pirâmide financeira que se sustenta a partir da
cobrança de taxas de adesão de divulgadores de um serviço de telefonia.
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De acordo com os órgãos, a rede construída
pelas empresas não condiciona os ganhos dos divulgadores à venda ou revenda dos
serviços de telefonia, mas principalmente a novas adesões à rede, o que torna o
esquema lucrativo somente para os membros que figuram no topo da pirâmide.
O
número de divulgadores prejudicados com a ação das empresas já ultrapassa um
milhão de pessoas.
A empresa está sendo investigada por diversos órgãos públicos no Brasil
e no exterior.
Em junho de 2013, a Justiça Estadual do Acre determinou a
vedação de novos cadastros de divulgadores e indisponibilidade de todos os bens
dos sócios de uma das empresas.
Há indícios do cometimento de crimes tributários na atuação dos
divulgadores, crime contra a economia popular, com suposta formação de
pirâmide, estelionato e crime de induzimento à especulação.
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