Suspeito teria matado criança em Nova Itapirema por ela chorar demais.
Advogado do réu entrou com pedido de recurso da decisão.
A Justiça condenou a 36 anos de prisão o
padrasto acusado de matar o enteado de 2 anos porque o menino não parava de
chorar.
O júri popular do padrasto foi realizado na Câmara Municipal dePotirendaba (SP)
nesta quinta-feira (23).
O crime aconteceu em 2012, em Nova Itapirema, distrito
de Nova Aliança (SP).
O advogado de defesa do réu já entrou com pedido de recurso.
O réu foi a júri
popular e chegou a Câmara escoltado pela Polícia Militar.
Ele veio do presídio
deAndradina (SP) onde
aguardava o julgamento desde o dia da morte do enteado.
julgamento estava
previsto para começar às 13h, mas por falta de energia na Câmara, o júri
começou atrasado em uma hora e durou menos de três horas.
O promotor dispensou
as testemunhas de acusação e apenas as testemunhas de defesa prestaram
depoimento.
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O caso chocou a região e deixou os
moradores revoltados.
O homem teria confessado o crime e alegou que a criança
chorava demais, por isso, bateu sua cabeça contra uma parede.
A família
suspeitava que as agressões acontecessem há meses.
A criança teria
morrido depois de ter sido espancada e abusada sexualmente pelo padrasto, de 22
anos.
Os dois estavam sozinhos em casa no momento da agressão, enquanto a mãe
da criança trabalhava fora.
O acusado foi preso em flagrante por homicídio
qualificado por motivo fútil.
A mãe também foi detida na época, prestou
depoimento, foi liberada, mas perdeu a guarda definitiva de outro filho, hoje
com cinco anos.
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