Segundo a Polícia Civil menino foi abusado três vezes neste ano.
No 1º abuso, criança foi atraída para a casa dele com uma flauta.
Justiça expediu mandado de prisão preventiva contra Pedro Ferreira (Foto: Michelly Oda / G1)
A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (14) um homem de 47 anos suspeito de abusar sexualmente de um menino de seis, em Olhos D'Água, no Norte de Minas Gerais.
Pedro Ferreira foi preso em casa, no Bairro Bela Vista.
Ele não tinha nenhuma
Segundo o delegado Leonardo Diniz, o primeiro estupro aconteceu em março deste ano, pouco tempo depois mais dois foram cometidos.
"Ele aproveitou que fazia parte do convívio da família para abusar da criança, sem levantar suspeitas.
Na primeira vez, atraiu a vítima para dentro da casa dele dizendo que iria lhe dar uma flauta, nas demais agiu com brutalidade para que a criança fosse até lá."
A mãe do garoto, que prefere não ser identificada, conta que o filho estava agressivo e ficava o tempo jogando vídeo game, sem querer brincar com outras crianças, como era de costume.
Ele também começou a se desinteressar pela escola e a agir de forma agressiva com outras pessoas.
"Ele me conheceu quando eu ainda estava grávida.
Morava aqui desde 2008.
Me revolto porque ele frequentava a
O menino contou para o irmão de 11 anos que tinha sofrido os abusos.
Um tio também ficou sabendo e foi procurar pelo suspeito. "Eu o encontrei em um
Além disto, o menino também queixava de dores e coceiras nas partes íntimas.
A família procurou por um médico que atestou que poderia ter sido vítima de abusos, pois a criança apresentava um quadro de infecção no reto.
O delegado Adalberto Fernandes destaca a necessidade de que a população denuncie casos deste tipo para a polícia.
"As pessoas podem ligar para o 190 e o 181, o anonimato é garantido.
Pedimos para que as pessoas nos comuniquem para que os crimes sejam investigados, mas também ressaltamos que falsas denúncias atrapalham o trabado da polícia."
Segundo a Polícia Civil, Pedro Ferreira negou as acusações e disse que faz tratamento contra alcoolismo.
Ele pode responder por estupro de vulnerável e a pena pode variar de oito a 15 anos de prisão por cada abuso cometido.
A intenção dos delegados é que ele fique preso.
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