Água do volume normal do Sistema Cantareira deve acabar neste sábado (12).
Situação do Sistema do Alto Tietê também preocupa
Uma parcela dos moradores da Região Metropolitana de São Paulo vai passar a
receber exclusivamente água
das camadas mais profundas dos reservatórios do Sistema Cantareira.
A
reportagem é de Tiago Eltz.
Até este sábado (12) a água do volume
normal do Sistema Cantareira, que abastece metade da Grande São Paulo, deve acabar. E o sistema vai passar a usar apenas os
18,5% da reserva técnica, chamada de volume morto.
Mesmo assim o Cantareira não é mais a única preocupação. Agora são dois pontos de alerta: no Cantareira e no Alto Tietê. O sistema do Alto Tietê, responsável pelo abastecimento de quase um quarto da Grande São Paulo, chegou a 24%.
Mesmo assim o Cantareira não é mais a única preocupação. Agora são dois pontos de alerta: no Cantareira e no Alto Tietê. O sistema do Alto Tietê, responsável pelo abastecimento de quase um quarto da Grande São Paulo, chegou a 24%.
Agora, no cenário mais pessimista, o
governo prevê que o volume normal do Sistema Tietê acabe entre novembro e
dezembro.
Mais ou menos na mesma época em que deve acabar a reserva técnica da
Cantareira.
De acordo com a Sabesp, a companhia de abastecimento de São Paulo, para os dois casos há alternativas.
De acordo com a Sabesp, a companhia de abastecimento de São Paulo, para os dois casos há alternativas.
Aumentando a tubulação que já existe é
possível atingir uma segunda reserva técnica do Cantareira e usar também a
reserva técnica do Alto Tietê.
Se não chover, as duas medidas garantiriam água
até março de 2015.
Mas a companhia de abastecimento espera chuvas regulares a
partir de outubro.
“A Sabesp não está esperando chegar
novembro. A Sabesp já está executando intervenções de aproveitamento de novos
volumes, seja do Cantareira, seja do Alto Tietê ”, disse Paulo Massato, diretor
metropolitano da Sabesp.
Diante de uma estiagem fora do normal, uma
das ações que tem dado melhor resultado vem dos consumidores.
O esforço da
população tem feito uma diferença enorme. Na Zona Oeste
da cidade, 150 mil moradores
estão recebendo água poupada na Zona Sul.
“A única coisa que é possível nesse
momento é retirar a água desse volume morto e economizar água.
Nós não temos
outros recursos para investir.
Temos que investir em economia de água, essa é a palavra do momento”, diz Benedito
Braga, professor da USP.
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