“Houve uma fome na terra; por isso um homem de Belém de Judá
saiu a peregrinar nos campos de Moabe, ele e sua mulher,
e seus dois filhos.” (Rute 1:1)
Em Belém, cidade cujo nome significa
“casa do pão”, aconteceu uma tremenda escassez de alimentos.
Essa foi a
razão da mudança de Elimeleque e sua família para Moabe, terra na qual
vivia um povo reconhecido como um dos piores inimigos de Deus.
Talvez
ele pensou que fosse apenas por um período curto, e pretendia voltar
quando a fome acabasse.
Contudo, essa decisão teve consequências graves
para sua família: ele e seus dois filhos morreram lá.
É algo para se pensar: um lugar chamado
“casa do pão” não ter nada a oferecer como alimento!
Sem dúvida, Deus
estava querendo comunicar alguma coisa por meio daquela fome.
Durante a
jornada no deserto, Moisés disse ao povo: “E te humilhou, e te
deixou ter fome… para te dar a entender que o homem não viverá só de
pão, mas de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem” (Deuteronômio 8:3).
E quanto ao futuro, afirmou: “Será,
porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR teu Deus, para não
cuidares em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que
hoje te ordeno, então virão sobre ti todas estas maldições, e te
alcançarão…
Maldito o teu cesto e a tua amassadeira…
E os teus céus, que
estão sobre a cabeça, serão de bronze; e a terra que está debaixo de
ti, será de ferro” (Deuteronômio 28:15, 17, 23).
Ao invés de tentar fugir, Elimeleque e
todos os habitantes de Belém deveriam ter voltado os olhos para Deus
para saber qual a causa daquela calamidade.
Então Deus poderia
perdoá-los e sarar a terra, e bênçãos maravilhosas viriam sobre eles.
Em nossos dias, temos muita falta de pão
espiritual em nossas igrejas.
Os motivos são diversos, mas o fato é que inegavelmente já não se consegue avistar a mesma intensidade dos sinais e prodígios tão comuns nos dias da igreja primitiva.
Os motivos são diversos, mas o fato é que inegavelmente já não se consegue avistar a mesma intensidade dos sinais e prodígios tão comuns nos dias da igreja primitiva.
Para suprir essa e outras lacunas,
muitos seguem o péssimo exemplo de Elimeleque, buscando em “terras
inimigas” o que pensam ser legítimo para nós ou uma “solução mágica”
para os problemas da igreja.
Assim surgem as versões “gospel” para tudo
que pertence ao mundo.
Louvor, liturgia, finanças, administração – tudo subitamente passa a seguir uma cartilha inspirada no mundo, gerando a ilusão de que solucionam os problemas existentes nessas áreas, mas que por fim trazem o que temos visto: morte espiritual, heresias e desfiguração da fé genuína em Cristo.
Louvor, liturgia, finanças, administração – tudo subitamente passa a seguir uma cartilha inspirada no mundo, gerando a ilusão de que solucionam os problemas existentes nessas áreas, mas que por fim trazem o que temos visto: morte espiritual, heresias e desfiguração da fé genuína em Cristo.
Se há morte e esterilidade onde Deus
prometeu bênçãos, não pensemos em meios de resolver a questão com nossos
próprios recursos ou recorrendo aos “métodos do mundo”.
Isso só tornará
o problema pior. Juntamente com outros crentes, busquemos a face do
Senhor com sinceridade, pois Ele afirmou: “todo aquele que pede, recebe”
(Mateus 7:8).
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