Mesmo que a cassação seja aprovada, ele pode não perder direitos políticos.
Conforme processo, Temal Carrilho (DEM) abusou da menina por quatro anos.
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Tramita na Câmara de Vereadores de Goianésia, na região central de Goiás, o pedido de cassação do mandato do vereador Altemar Carrilho de Castro (DEM), conhecido como Temal Carrilho.
Ele foi condenado judicialmente a 17 anos de prisão por estuprar a sobrinha.
Conforme o processo, a menina foi abusada dos 10 aos 14 anos.
O político recorreu da decisão e aguarda julgamento em liberdade, exercendo o mandato.
O pedido de cassação é analisado desde o dia 12 deste mês nas comissões de Ética e Constituição e Justiça, devendo ser votado em plenário em até 35 dias.
A expectativa é que o parecer do relator do processo seja apresentado ainda na próxima semana.
“Até sexta-feira da semana que entra eu acredito que já temos uma posição definitiva”, afirma o relator Valmiro Pimenta (PP).
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“Segundo a Constituição Federal eu só tenho os meus direitos políticos cassados depois de transitado em julgado”, afirma.
Isso significa que, pela lei, o parlamentar só poderá ser cassado quando esgotadas todas as possibilidades de recorrer à pena imposta pela Justiça.
Fora dos âmbitos legislativo e judiciário, nas ruas de Goianésia a população manifesta indignação com a manutenção dos trabalhos de Temal Carrilho como representante do povo.
“Acredito que é um absurdo, que a Justiça tinha que ser nessa hora verdadeira e retirar ele”, opina o cozinheiro Romário Amaral.
Altemar Carrilho continua exercendo mandato, em Goianésia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
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