Até lá, a arte e a cultura oriental serão destaque em oficinas e palestras na programação que encerrará com um grande desfile de dança japonesa em frente à sede da Associação Nipo-Brasileira, na travessa 14 de Abril.
De acordo com a instituição, a comunidade japonesa no Pará conta com uma população de aproximadamente 30 mil pessoas que residem em Belém, Tomé-Açu, Santa Izabel e Castanhal e está na sexta geração.
De acordo com a presidente da comissão organizadora do evento, Mami Ito, a participação de não japonesas cresce a cada edição. “Nas nossas oficinas de arranjo floral (Ikebana) e kotó (instrumento musical que lembra uma arpa na horizontal), a maioria dos participantes são brasileiros interessados em conhecer a cultura japonesa”, destacou.
Questionada sobre a diferença entre os imigrantes japoneses que chegaram aqui há 84 anos – antes do período pós-guerra – com os que vieram depois, ela ressaltou que os primeiros imigrantes que vieram para o Pará sofreram muita discriminação e perseguição. “Muitos até se escondiam na mata”, frisou.
Hoje, eles são convidados a apresentar a cultura deles aos paraenses.
“Eu gosto da cultura japonesa e, como já tocava violão, decidi fazer esta oficina de kotó”, disse o universitário Samuel Vieira, 22, que participa da programação.
A Semana do Japão contou com a presença do vice-ministro de Negócios Estrangeiros do Japão, Kenta Wakabayashi, que esteve presente na solenidade de abertura e depois seguiu para Tomé-Açu.
Sábado, a partir das 19h, acontece a apresentação de danças japonesas para o encerramento da programação.
(Diário do Pará)
Primeira família japonesa imigrante no Pará .Hisae Sakiyama e os colonos. |
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