SONHEI COM O GIGANTE – Zedival Poeta.
Sonhei que vivia num pais chamado Brasil.
Morava no meio da maior
floresta do mundo, onde só reinava a tranqüilidade e o silencio, de um
pais que vivia em berço esplendido.
De repente, uma voz se levanta,
empunha sua espada, e grita por uma causa, irrisória, insignificante.
Nada mais, nada menos, que R$ 0,20 (vinte centavos), e fizeram um
barulho ensurdecedor.
O gigante que dormia tranqüilo, se irritou, deu
seu primeiro gemido, e alertou do quão aborrecido estava.
Continuo
gemendo, gemendo, dias e dias, sem que os gerenciadores de sua terra,
lhes dessem ouvidos, e acalmassem sua fúria, que aos poucos aumentava.
Ao contrario do que deviam fazer, apenas zombaram, e cometeram atos
desprezíveis, achincalhamentos diversos, que irritou mais ainda o
gigante, que aos poucos, foi amealhando a compreensão e o apoio de
outras espécies, que foram aumentando sua força.
No dia 07 de setembro,
do ano 2013, o gigante muito irritado, convocou todos os seres aliados, e
foram as ruas.
O Pais estrondou de sul a norte, de leste a oeste, do
litoral ao sertão.
A pisada do gigante era tão forte, seu grito
ensurdecedor, sua canção apaixonante, e todos seus aliados, bem armados,
pareciam dispostos acompanhar o gigante até a morte.
Pareciam
verdadeiros guerreiros, uns de branco, outros de verde, outros de azul.
Todos juntos, entoavam um só coro, em uma só voz: “ FORA CORRUPÇÃO, FORA
CORRUPÇÃO, PRENDAM E MATEM TODO LADRÃO DO DINHEIRO DA NAÇÃO”, esse
coro, se intercalava, com uma canção que eles chamavam de Hino Nacional,
e começava, falando de um grito, às margens de um riacho chamado
Ypiranga, cujas margens eram plácidas, e de um povo heróico.
Naquele
momento, havia um brado retumbante.
Falava também de um povo heróico,
que não foge à luta. -
Foi um sonho, dos mais lindos em toda minha
vida.
Quando despertei, chorava copiosamente, como se estivesse lá,
assistindo toda àquela manifestação de um povo descontente, enfurecido
com seus governantes corruptos.
Tentei entender o meu sonho, levantei,
lavei o rosto, abri a janela, o sol estava lindo e adentrava o meu
quarto, era um dia lindo, uma nova aurora que surgia.
Liguei a TV, e vi
que era 07 de setembro, vi também o povo junto com as Forças Armadas,
invadindo palácios, prendendo políticos desonestos, e cai novamente na
cama, aos prantos.
Eu estava lá, naquele pais, vivendo aquele momento,
que ficaria cravado na minha memória, e havia uma certeza, doravante
aquele povo, aquela gente, tinham uma nova historia, e podiam cantar e
bradar bem forte o hino de sua independência que diz assim :
Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Sonhei que vivia num pais chamado Brasil.
Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário