Segundo assessoria, Alfredo Nascimento ainda não teve acesso aos autos.
Denúncia fez senador deixar cargo de ministro dos Transportes em 2011.
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O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquérito para apurar se o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) cometeu fraudes quando era ministro dos Transportes.
Nascimento exerceu o cargo no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e no começo da gestão de Dilma Rousseff.
Ele é acusado de ter favorecido com repasses do ministério uma empresa que tinha negócios com o filho dele, Gustavo Morais.
A informação, publicada no jornal "O Globo" em 2011, após uma série de denúncias contra o então ministro, resultou na saída de Nascimento do cargo.
A assessoria do senador informou que ele ainda não teve conhecimento do pedido de investigação nem acesso aos autos e, portanto, não iria comentar.
O pedido foi enviado ao Supremo na semana passada e distribuído para o ministro Ricardo Lewandowski, a quem caberá decidir se o inquérito será instaurado.
Se ele autorizar, a Procuradoria da República poderá investigar oficialmente o senador e decidir se oferece ou não denúncia, o que pode levar à abertura de uma ação penal.
No documento enviado ao Supremo, Gurgel afirma que o caso estava sob apuração interna na Procuradoria em razão de notícias divulgadas na imprensa sobre fraudes em obras executadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias. Em 2011, a cúpula do Dnit foi trocada por conta de denúncias de irregularidades.
O procurador afirma que uma empresa, cujo dono era casado com uma superintendente do Dnit no Amazonas, negociou um imóvel com o filho do senador.
Gurgel informa ainda que pessoas ligadas a essa empresa fizeram doação de R$ 100 mil a Alfredo Nascimento nas eleições de 2006 e que, em 2007, a mesma empresa recebeu R$ 3 milhões do Fundo de Marinha Mercante, administrado pelo Ministério dos Transportes.
"Há indícios de que a empresa foi indevidamente beneficiada com o recebimento de recursos do Fundo da Marinha Mercante, e que parte deles teria sido repassada ao então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, por intermédio de seu filho Gustavo Morais", diz o documento assinado por Gurgel.
Além de solicitar a abertura de inquérito, o procurador pediu que sejam coletados uma série de depoimentos, entre os quais o do filho do senador e de pessoas ligadas à empresa
supostamente beneficiada.
Nascimento exerceu o cargo no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e no começo da gestão de Dilma Rousseff.
Ele é acusado de ter favorecido com repasses do ministério uma empresa que tinha negócios com o filho dele, Gustavo Morais.
A informação, publicada no jornal "O Globo" em 2011, após uma série de denúncias contra o então ministro, resultou na saída de Nascimento do cargo.
A assessoria do senador informou que ele ainda não teve conhecimento do pedido de investigação nem acesso aos autos e, portanto, não iria comentar.
O pedido foi enviado ao Supremo na semana passada e distribuído para o ministro Ricardo Lewandowski, a quem caberá decidir se o inquérito será instaurado.
Se ele autorizar, a Procuradoria da República poderá investigar oficialmente o senador e decidir se oferece ou não denúncia, o que pode levar à abertura de uma ação penal.
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No documento enviado ao Supremo, Gurgel afirma que o caso estava sob apuração interna na Procuradoria em razão de notícias divulgadas na imprensa sobre fraudes em obras executadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias. Em 2011, a cúpula do Dnit foi trocada por conta de denúncias de irregularidades.
O procurador afirma que uma empresa, cujo dono era casado com uma superintendente do Dnit no Amazonas, negociou um imóvel com o filho do senador.
Gurgel informa ainda que pessoas ligadas a essa empresa fizeram doação de R$ 100 mil a Alfredo Nascimento nas eleições de 2006 e que, em 2007, a mesma empresa recebeu R$ 3 milhões do Fundo de Marinha Mercante, administrado pelo Ministério dos Transportes.
"Há indícios de que a empresa foi indevidamente beneficiada com o recebimento de recursos do Fundo da Marinha Mercante, e que parte deles teria sido repassada ao então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, por intermédio de seu filho Gustavo Morais", diz o documento assinado por Gurgel.
Além de solicitar a abertura de inquérito, o procurador pediu que sejam coletados uma série de depoimentos, entre os quais o do filho do senador e de pessoas ligadas à empresa
supostamente beneficiada.
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