Ações de empresas do grupo EBX tiveram fortes quedas depois atrasos.
Crise do grupo levou reduziu fortuna do empresário.
25 comentários
saiba mais
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira
(3) que o governo federal não estuda ajuda às empresas do grupo EBX, do
empresário Eike Batista. Questionado por jornalistas se o governo estudava algum auxílio ao grupo, o ministro respondeu: “não.”
O empresário viu a sua fortuna "derreter" cerca de US$ 30 bilhões nos últimos 16 meses, após uma série de atrasos e falhas nas empresas do seu grupo.
Eike chegou a ser o oitavo homem mais rico do mundo em março do ano passado, quando teve seu patrimônio avaliado em US$ 34,5 bilhões.
No dia 12 de junho, antes da nova série de tombos das ações do grupo, a fortuna do brasileiro era estimada em US$ 6,1 bilhões pelo Bloomberg Billionaires Index, o que tirou Eike da lista dos 200 mais ricos do mundo.
Nesta quarta-feira, as açoes da OGX fecharam em queda de mais de 15%, em mais um "tombo" na bolsa.
Ao longo do dia, os papéis de petroleira de Eike Batista chegaram a cair 20%.
A OGX informou nesta quarta que, apesar do desembolso de US$ 449 milhões para a OSX – outra empresa do grupo do empresário –, a companhia terá recursos para honrar seus compromissos no médio prazo.
"A companhia acredita que não obstante o desembolso atual, a perspectiva do recebimento do valor devido pela cessão de uma participação de 40 por cento nos Blocos BM-C-39 e BM-C-40 tem condições de assegurar recursos necessários para que possa honrar com os seus compromissos de médio prazo", disse a OGX em nota, após questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Nenhum comentário:
Postar um comentário