O presidente da companhia, Murilo Ferreira demonstrou preocupação com os rumos da economia durante o 24º Congresso Brasileiro do Aço
Rio de Janeiro - O presidente da Vale,
Murilo Ferreira, considera "ingenuidade" acreditar que o Brasil está
imune à crise internacional. Diante de uma plateia de representantes da
cadeia siderúrgica, no Rio, Ferreira demonstrou preocupação com os rumos
da economia.
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"Achar que nós vamos ter um cenário benigno para o Brasil,
desacompanhado do resto do mundo, pode ser um pouco de ingenuidade, na
minha visão.
Infelizmente, nós, muitas vezes, acabamos vendo as coisas
com lentes mais apuradas para o Brasil.
Mas temos de também notar a
situação mundial", afirmou, ao dizer que a crise financeira iniciada em
2007 ainda não terminou.
O tom preocupante dele reforçou o pessimismo que imperou no 24.º
Congresso Brasileiro do Aço.
Durante o evento, presidentes de duas das
principais siderúrgicas que atuam no mercado nacional traçaram um
cenário nebuloso para o setor.
No comando da ArcelorMittal Brasil, Benjamin Baptista destacou que o setor trabalha
com uma geração de caixa negativa nas exportações de placas nos últimos
anos por conta do que chamou de "efeitos perversos": excedente de aço
no mundo, aumento de custo de matéria-prima e a apreciação do real.
"Por isso, decidimos no fim do ano passado desligar o alto-forno 3",
justificou, lembrando que, no início da construção do equipamento, em
2008, o dólar valia R$ 2,84, enquanto hoje está cotado próximo a R$ 2.
Ferreira destacou que o excesso de capacidade de aço levou a uma
contração dos preços internacionais do produto, movimento que não foi
acompanhado pela redução de custos de insumos como o carvão.
Já o diretor-presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, lembrou
que a sobra de capacidade atual corresponde a 27% da produção global,
muito acima da média histórica de 16%.
No evento, Johannpeter voltou a
criticar a elevada carga tributária no País e defendeu a flexibilização
da legislação trabalhista.
Apesar das preocupações levantadas, ele afirmou que todas as companhias
têm planos de expansão que aguardam uma melhora no cenário mundial para
serem retirados da gaveta.
O presidente da Vale disse que o diagnóstico econômico mais nebuloso
foi formado após uma longa lista de viagens internacionais. "Fui eleito
presidente da Vale, mas na realidade eu tenho sido mais um piloto de
avião.
No ano passado, estive em 161 viagens ao exterior e posso dizer
que o ambiente que eu encontro mundo afora é muito duro", revelou.
Ao pedir a palavra após ter discursado, Ferreira argumentou que não é
preciso fazer contas mais elaboradas para concluir que existe um
processo de recessão mundial, com alguns países passando por "ajustes
complicadíssimos".
O presidente da mineradora citou a crise na Europa e a dívida de US$ 16
trilhões dos Estados Unidos como alguns dos principais desafios a serem
enfrentados pela economia mundial.
De acordo com Ferreira, alguns
países passam por uma situação semelhante à vivida pelo Brasil nos anos
1980.
COMENTÁRIOS:
Jose
ESSE MURILO FERREIRA DECLAROU QUE LULA, MANTEGA E DILMA NAO TEM A MENOR IDEIA DO QUE FALAM. SAO RECONHECIDAMENTE INCOMPETENTES. PARABENS POR DIZER A VERDADE , SEU MURILO.
Jose
COM A QUADRLHA DO NOVE DEDOS E DILMA CARABINA A SOLTA INFELIZMENTE TUDO E POSSIVEL, SEU HEITOR.
Heitor H
Jose, acho melhor você não comentar isso pra não dar ideia à eles. Mas a chance de acontecer é grande, e ainda maior sem o Agnelli la dentro.
Jose
SE BOBEAR A QUADRILHA DOS PETRALHAS VAI FAZER A VALE ENGOLIR O SAPO MMX PARA TENTAR SALVAR O FAKE.
Jose
O MURILO FERREIRA ESTA FALANDO A VERDADE. HA UMA RETRACAO DE DEMANDA MUNDIAL PARA O ACO E CONSEQUENTEMENTE HA EXCESSO DE ACO E MINERIO DE FERRO, O QUE AFETA A VALE. A VALE VAI ESTAR EM POSICAO RUIM POR MUITO TEMPO PORQUE O EXCESSO DE CAPACIDADE EM MINERIO DE FERRO NAO TEM FIM EM VISTA E ALEM DA BAIXA DEMANDA VARIAS JAZIDAS ENTRARAM EM PRODUCAO NOS ULTIMOS ANOS. A NOTICIA E RUIM PARA A VALE E DEVASTADORA PARA MINERADORAS NANICAS COMO A MMX DO CONHECIDO BOLHONARIO FAKE BATISTA.
Juliano Winkert
Esse cidadão que pare de enganar os acionistas. Uma coisa é a vale perder mercado na China, pois enquanto a China cresce 6% ao ano, a exportacao da Vale cai 6% ao ano. Outra coisa é a crise do Brasil. Nos EUA não tem crise nenhuma, estão crescendo mais que o Brasil. Na Europa a Alemanha está bombando. Ficam falando em crise la fora para justificar os erros feitos por aqui e se eximir de culpa
Fonte: Revista Exame
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