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segunda-feira, julho 01, 2013

Corpo de garoto morto em assalto será levado para Bolívia


No domingo, foi divulgada foto de suspeito de atirar no boliviano de 5 anos.
Polícia faz buscas na região de São Mateus, na Zona Leste de SP. 

 

Do G1 São Paulo



113 comentários


O corpo do menino Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos, morto em um assalto em São Mateus, na Zona Leste, deve deixar a região metropolitana de São Paulo ainda nesta segunda-feira (1º). 

O garoto boliviano, que foi assassinado com um tiro na cabeça, na sexta-feira (28), era velado em Guarulhos, mas será enterrado na Bolívia.

A Polícia Civil neste domingo (30) divulgou a foto de um suspeito de matar o menino boliviano. 

Segundo as investigações, Diego Rocha Freitas Campos, de 20 anos, já foi condenado por roubo e fugiu do presídio de Franco da Rocha, na Grande São Paulo. 

De acordo com as investigações, ele atirou no garoto durante o assalto porque ele chorava muito. 


Diego Rocha Freitas Campos é suspeito de matar o menino (Foto: Reprodução/TV Globo) 
Diego Rocha Freitas Campos é suspeito de matar
o menino (Foto: Reprodução/TV Globo)


Desde o dia do crime, a polícia deteve três suspeitos de participarem do assalto que culminou na morte do garoto. 

O último a ser detido foi um adolescente. 

Na tarde deste domingo, policiais civis levaram o menor ao 49º Distrito Policial (São Mateus), delegacia que concentra as investigações. Segundo a polícia, ele contou que Diego foi quem atirou na criança.

Durante a madrugada desta segunda-feira, os policiais foram às ruas para tentar localizar o suspeito de atirar no garoto. 

As buscas se concentraram em bairros próximos à região de São Mateus, onde mora a família de Brayan.

Desde o dia do crime, a polícia deteve três suspeitos de participarem do assalto que culminou na morte do garoto. O último a ser detido foi um adolescente

 Na tarde deste domingo, policiais civis levaram o menor ao 49º Distrito Policial (São Mateus), delegacia que concentra as investigações. Segundo a polícia, ele contou que Diego foi quem atirou na criança.

A mãe do menino de 5 anos afirmou que o filho pediu aos criminosos para "não morrer". Durante a ação, os assaltantes ameaçavam o menino com uma faca no pescoço e atiraram, segundo os pais, porque ela chorava e a família não tinha mais dinheiro. “Não me mate, não mate minha mãe”, foram as últimas palavras de Brayan antes de ser baleado, relatou ao G1 a mãe, a costureira boliviana Veronica Capcha Mamani, de 24 anos.

Brayan era filho único dela e do marido, Edberto Yanarico Quiuchaca, de 28 anos. 

A criança chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Geral de São Mateus, mas chegou morta. Ele será enterrado na Bolívia.


 
Detidos
 
Na sexta-feira, a Polícia Civil deteve quatro pessoas para averiguação. 


Um deles permaneceu preso, suspeito do crime. 

Ele teria informado o nome de outros três suspeitos, entre eles o criminoso que atirou na cabeça do garoto boliviano.

No começo da noite de sexta, um grupo de bolivianos protestou em frente ao 49º DP. 

Um homem levado para a delegacia foi agredido pelos manifestantes.

Os quatro suspeitos foram detidos em uma comunidade da Zona Leste de São Paulo. 

De acordo com a polícia, todos têm antecedentes criminais. 

Os policiais chegaram até eles depois de ouvir os vizinhos. "São moradores e frequentam o bairro, são autores de quatro roubos contra as mesmas vítimas. 

Possivelmente tenha vazado a informação de que naquele dia essas vitimas tivessem dinheiro em espécie", disse na ocasião o delegado Antonio Mestre Junior.


Protesto bolivianos (Foto: Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo) 
Bolivianos fazem protesto em frente a delegacia
em SP (Foto: Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo)


O crime

A Polícia Civil investiga o caso e procura pelo menos mais um criminoso, que fugiu com R$ 4,5 mil das vítimas. 


Seis assaltantes armados com revólveres e facas invadiram o sobrado onde o casal mora e trabalha com costura na Vila Bela durante a madrugada de sexta. 

No local moram mais famílias.

Cinco dos criminosos usavam máscaras para não ser identificados. 

O grupo rendeu o tio da vítima que chegava com o carro na garagem, por volta da 0h30.

Dois assaltantes carregavam armas e quatro estavam com facas. 

Alguns criminosos ficaram com o tio no andar térreo do imóvel e os outros subiram para o andar superior da casa, onde renderam os pais de Brayan. 

De acordo com as vítimas, os bandidos eram brasileiros.

Os pais contaram ter dado R$ 3,5 mil aos assaltantes, mas eles exigiam mais. 

Em seguida, o tio entregou R$ 1 mil à quadrilha, que não se deu por satisfeita e passou a ameaçar matar Brayan com uma faca caso não recebesse mais dinheiro. 

Veronica relatou que ainda abriu a carteira vazia. "Não tinha mais nada", disse ela, que está há seis meses no Brasil, depois de vir com o marido e filho da Bolívia.

A costureira disse ainda que segurou o menino no colo durante o assalto, se ajoelhou e implorou que os criminosos não matessem a criança. 

Porém, assustado com a situação, o garoto chorava muito, o que irritou os bandidos. 

Ela relatou que o criminoso gritava para o menino "parar de chorar" e não chamar a atenção dos vizinhos. 

Irritado com o choro da criança, um dos criminosos atirou na cabeça do menino, que completaria 6 anos em 6 de julho.

"Em seguida, sem nada dizer, friamente o ladrão apontou para a cabeça da criança e disparou contra sua cabeça", informa o resumo do boletim de ocorrência.

Pais de boliviano morto  (Foto: Kleber Tomaz / G1) 
Pais de boliviano dizem que pretender voltar para a terra natal (Foto: Kleber Tomaz/G1)

COMENTÁRIO: 

A legalização da pena de morte no Brasil já era para estar em vigor há muito tempo, porque de fato ela já existe. 

E só quem tem o direito de tirar a vida dos cidadãos de bem, são os criminosos, e quando são presos, o governo como recompensa a esses marginais contumazes, ainda os premiam com "Salário Presidiário", dentre outros benefícios, o que significa um tapa na cara do cidadão de bem.  

Se a pena de morte no Brasil já tivesse sido legalizada, no caso desse menino, seus assassinos deveriam ser esquartejados vivos em praça pública sob os olhares de uma grande plateia. 

Bastava matar meia dúzia desses facínoras desta forma, que os outros iriam pensar mil vezes antes de praticar crimes de morte contra qualquer pessoa. 

Valter Desiderio Barreto - Jornalista e escritor. 

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