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quinta-feira, julho 04, 2013

“ ANOS DE CHUMBO”

PESSOAL, EU VENHO PROCURANDO A TEMPOS, OS ESTRAGOS CAUSADOS PELOS MILITARES, NO PERIODO QUE ROTULARAM DE: “ ANOS DE CHUMBO” . 
INFELIZMENTE O QUE TENHO ENCONTRADO, NÃO CONDIZ COM A REALIDADE, DAQUILO QUE SE ESCREVE E SE MOSTRA NA MIDIA. 
OLHEM AQUI, ESTÁ EM LETRAS DIFERENCIADAS: “ dos quais 59 militantes do Partido Comunista Brasileiro (PC do B) e 17 recrutados na região”. – 
PUBLIQUEI ONTEM UMA RELAÇÃO DE VITIMAS DA GUERRILHA, COM MAIS DE 100 VITIMAS. 
E AINDA NÃO CONSEGUI ENCONTRAR OS MILITARES QUE TOMBARAM NA SELVA, E SÃO MUITOS. 
ENTÃO EU NÃO CONSIGO ENTENDER, PORQUE O CRIME ORGANIZADO, CONSEGUIU TRANSFORMAR OS DEFENSORES DA PATRIA EM INFRATORES DA LEI. 
PARA TENTAR ENTENDER ISSO, JÁ FIZ VARIAS ANALISES, ENTRE OS ACONTECIMENTOS DAQUELE PERIODO, E O QUE VIVEMOS ATUALMENTE. 
E DESCOBRI QUE AS SEMELHANÇAS SÃO MUITO GRANDES. 
COMO SE VERIFICA EM TODOS ESCRITOS, SÓ FORAM FEITAS BUSCAS AOS RESTOS MORTAIS DOS ENVOLVIDOS NA GUERRILHA. 
E OS MILITARES FORAM ENTERRADOS AONDE?... NADA SE FALA SOBRE ELES. 
COMO ACONTECEU NAQUELA EPOCA, A CORTE DE DIREITOS HUMANOS, ESTEVE AO LADO DOS GUERRILHEIROS, E ATÉ CONDENOU O BRASIL. 
HOJE, ELES CONTINUAM AO LADO DOS DELIQUENTES, A REVELIA DA POPULAÇÃO ORDEIRA, QUE VIVE EM ESTADO DE TOTAL DESPREZO. 
ESTAMOS ASSISTINDO DIAS APÓS DIA, AS VITIMAS QUE NÃO CONCORDAM SE MARGINALIZAREM, SENDO EXECUTADAS, EM PLENO PERIODO QUE SE DIZ DEMOCRÁTICO. 
VAMOS RELEMBRAR OS 3 CASOS MAIS DIVULGADOS: CELSO DANIEL; O DELEGADO DE CUIABÁ, e o COMERCIANTE DA FEIRA DA MADRUGADA EM SÃO PAULO. 
 
ELES NÃO TIVERAM DIREITO, A PRISÃO, TORTURA, E DEPOIS FICAREM ENCARCERADOS, E EXERCEREM O DIREITO DE DEFESA. 
FORAM EXECUTADOS SUMARIAMENTE. 
 
ACHO QUE ESTÁ NA HORA DE SE PERGUNTAR, QUEM SÃO OS VERDADEIROS BANDIDOS?..... 
OS MILITARES QUE DEFENDERAM A PATRIA, O POVO E A CONSTITUIÇÃO, OU OS INFRATORES QUE QUERIAM CHEGAR E SE APOSSAR (como de fato fizeram com a ajuda do povo manipulado) DO PAIS, E IMPLANTAR UM REGIME COMUNISTA, SEM ESCUTAR A POPULAÇÃO?.... 
CADA UM, ANALISE DE PER SI, TIRE SUA CONCLUSÃO, E VEJA QUE RUMO PRECISAMOS TOMAR, PARA TRAZER NOSSO PAIS DE VOLTA A TRANQUILIDADE DE ANTES.

imagem de arquivo - Araguaia 

Estudos que buscam revelar mais de um dos fatos mais traumáticos da história recente da Amazônia são apresentados ao público
Durante a Ditadura Militar, vários partidos políticos e organizações de esquerda optaram pela luta armada. 
Dentre os conflitos rurais, um dos mais importantes foi a Guerrilha do Araguaia. 
Ocorrida no início da década de 1970, a guerrilha teve este nome por ter sido travada em locais próximos ao rio Araguaia, na divisa entre Pará, Maranhão e, hoje, o estado do Tocantins. 
Como resultado do conflito, foram registrados 76 mortos, dos quais 59 militantes do Partido Comunista Brasileiro (PC do B) e 17 recrutados na região. 
Também por isso, acabou se transformando no principal confronto direto entre o Regime Militar e a esquerda armada. 

Diversos estudos têm sido desenvolvidos por pesquisadores e bolsistas do Museu Paraense Emílio Goeldi (Mpeg) na região do Araguaia. 
 E é nesse local onde o Grupo de Trabalho do Tocantins (GTT), criado no âmbito do Ministério da Defesa, também desenvolve pesquisas sobre esse recente acontecimento na história da região amazônica. 

O Grupo é responsável pela construção do acervo da memória social da Guerrilha do Araguaia, integrado ao projeto de identificação dos restos mortais dos guerrilheiros. 
O trabalho conta com a participação de dois pesquisadores do Museu Goeldi: Rodrigo Peixoto e Ivete Nascimento. 
Reunir, reproduzir, catalogar e organizar a vasta documentação sobre a Guerrilha a fim de disponibilizá-la ao público é a meta do Grupo. 

Para isso, o GTT registra, em áudio e vídeo, depoimentos sobre a Guerrilha para construir um arquivo de história oral temático, e é com base nessas gravações em vídeo que Adriana Coimbra, bolsista de iniciação científica do Museu Goeldi, realiza a pesquisa Memórias do Araguaia: relatos de uma guerrilha. 

Em busca da verdade 

Em 1982, instaurou-se processo contra a União Federal do Brasil, que ordenava que fossem achados e identificados os restos mortais de 70 pessoas, entre os quais membros do PC do B e camponeses presos, torturados e desaparecidos. 
De lá pra cá, houve quebra de sigilo das informações militares, a criação do Grupo de Trabalho do Tocantins, 19 expedições ao local onde os combates ocorreram, identificação de duas pessoas e a condenação do Brasil frente à Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Mas o resgate da história da Guerrilha do 
Araguaia ainda está longe de ser concluída. Presente na vida e na memória das pessoas que sobreviveram, a Guerrilha tem parte de sua história guardada pelos que fazem parte da Associação dos Torturados, no Tocantins.

Memória Social 

Em tantos anos, as feridas que a Guerrilha do Araguaia deixou nas pessoas e no local ainda não foram cicatrizadas. 
 
A paisagem resultante é de destruição e desolação, os sentimentos das pessoas são de insegurança e impunidade e as perguntas ainda continuam sem respostas. 

“Os que viveram os horrores daqueles dias de incerteza e de restrição das liberdades capitaneados pela dureza dos chamados ‘anos de chumbo’, trazem na memória lembranças que talvez prefeririam esquecer. 
Nesse sentido, o desafio é mostrar que a memória não é apenas um instrumento ideológico, mitológico e não confiável. 
Deve ser, sobretudo, um instrumento de luta, como meio de acesso à igualdade social, garantindo o direito à conquista das identidades”, ressalta Adriana Coimbra. 

O estudo, orientado pelo pesquisador Rodrigo Peixoto, analisa as memórias existentes sobre a Guerrilha do Araguaia na região conhecida como Bico de Papagaio, no Sul e Sudeste do Pará, no período entre 1967 e 1975. 
 
Adriana lembra que diversas são as visões criadas acerca da Guerrilha e de seus participantes, tanto do lado do Estado quanto da sociedade civil e, além disso, a proximidade com os dias de hoje faz a Guerrilha muito presente na memória e no cotidiano da população local - mesmo que já se tenham passado 35 anos da dizimação do projeto guerrilheiro. 

Religião e resistência 

A questão religiosa também está em pauta nos estudos do Museu. 
Ana Andrade, bolsista de iniciação científica, desenvolveu o trabalho “Razões práticas da Teologia da Libertação no Xingu e no sul sudeste do Pará”. 
Orientada por Rodrigo Peixoto, ela procura identificar a atuação e a percepção dos agentes sociais ligados à ala progressista da Igreja Católica envolvida com as causas dos movimentos sociais e lutas pela terra no Xingu, Sul e Sudeste do Estado do Pará. 

Os padres atuantes no sul do Pará, ditos revolucionários e ligados à Teologia da Libertação, promoviam encontros em igrejas. Nos seus sermões falavam a respeito do que estava acontecendo na sociedade. “Os militares não gostaram muito disso e, logo no início, a Igreja, que apoiava a revolução, teve que romper com o Estado e adotar claramente o lado dos reprimidos”, lembra Ana. 

Fonte: Agência de notícias do Museu Emílio Goeldi

CONTINUO PRECISANDO DA AJUDA DOS AMIGOS, PARA DESCOBRIR QUANTOS MILITARES TOMBARAM NA GUERRILHA DO ARAGUAIA.


Josédival Neri da Câmara

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