Célia Forte, de 46 anos, que é sogra do autor do crime, Bruno José da Costa, de 26 anos, foi presa na Rua Uru, por uma equipe da 17ª Subdivisão Policial (SDP)
TNOnline Luiz Demétrio
A Polícia Civil de Apucarana prendeu nesta sexta-feira (24) Célia
Forte, de 46 anos.
Ela estava em residência na Rua Uru, na cidade de
Arapongas.
Célia teve a prisão preventiva decretada a pedido do
Ministério Público (MP), por ser acusada de ter participado do
planejamento do assassinato da própria filha, Jéssica Carline Ananias da
Costa, de 22 anos, morta com 25 golpes de faca na madrugada de 9 de
maio.
Segundo a polícia, Célia Forte participou do planejamento do crime
que vitimou a filha junto com autor do homicídio, o próprio marido de
Jéssica e , portanto, genro dela, o bacharel em Direito Bruno José da
Costa, de 26 anos, com que Célia mantinha um relacionamento amoroso há
quatro anos.
Célia e Bruno estariam planejando o assassinato desde o
início de maio.
Bruno simulou um roubo na residência do casal para dizer
à polícia que a mulher teria sido assassinada por assaltantes.
Recentemente, Célia tentou suicídio em Arapongas, cortando os pulsos.
"A Célia sabia de tudo sobre a simulação de latrocínio (roubo seguido de morte) e nós pretendíamos ficar juntos", disse Bruno à polícia.
"A Célia sabia de tudo sobre a simulação de latrocínio (roubo seguido de morte) e nós pretendíamos ficar juntos", disse Bruno à polícia.
Célia
Forte foi trazida para a 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana.
Jéssica foi morta por Bruno dentro da própria residência do casal na Rua Nossa Senhora da Conceição, no Jardim Presidente Kenedy, no Bairro da Igrejinha, na zona sul da cidade.
Jéssica foi morta por Bruno dentro da própria residência do casal na Rua Nossa Senhora da Conceição, no Jardim Presidente Kenedy, no Bairro da Igrejinha, na zona sul da cidade.
Bruno teria informado a Célia que
simularia um latrocínio (roubo com morte) para matar Jéssica.
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Na noite anterior ao assassinato, a filha do casal, de quatro anos, foi levada por Bruno para a atual casa de Célia (avó da menina que era amante do pai da criança e marido de Jéssica), em Arapongas.
Célia nega tudo e afirma que Bruno a obrigava a manter o relacionamento com ela e estaria querendo "quer arrastá-la para a culpa".
Familiares da comerciante morta reiteraram nesta sexta-feira (24) que quando a filha era velada na Capela Mortuária, Célia estava ao lado do caixão da filha e passava as mãos no rosto de Jéssica, mas não conseguia levantar o rosto para encarar as pessoas que estavam no velório.
Bruno José da Costa e outro rapaz envolvido no crime estão presos.
Um quarto jovem que deu carona para Bruno quando ele foi abandonar o carro para consumar o plano de simular latrocínio teve a prisão revogada e foi colocado em liberdade ontem (23).
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