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sexta-feira, abril 05, 2013

PELO FIM DA IMPUNIDADE

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por Fábio Barretto 


Definitivamente o Brasil é o país da impunidade. 
 
Vivemos atolados na impunidade por conta da nossa ingerência que leva a morosidade e a injustiça social. 
 
Bandidos não temem a lei. 
 
Debocham. 
 
Comentem seus crimes e depois voltam ameaçando suas vítimas ou parentes de suas vítimas porque não temem a lei. 
 
A sensação que fica é que o crime inacreditavelmente compensa porque a lei não se faz respeitar. 
 
Porque ainda que sejam presos esses criminosos terão benefícios. 
 
Terão direitos incompatíveis as atrocidades que comentem. Poderão matar e depois do tal bom comportamento na cadeia serão "premiados" com o regime semi-aberto. 
 
Matarão, esquartejerão, olcutarão os corpos de suas vítimas e depois ganharão idulto de natal, ano novo, páscoa, dia dos pais e das mães. 
 
Que lei é essa? 
 
Que lei é essa que bandidos ficam nas ruas e cidadãos de bem, presos em suas casas? 
 
Só para que vocês tenham uma idéia o ex-goleiro Bruno se estivesse nos Estados Unidos pela lei de alguns estados pegaria de pérpetua a cadeira elétrica. 
 
E aqui no Brasil depois de fazer o que ele fez com Eliza Samúdio, vai sair da cadeia em três anos. 
 
Isso nos Estados Unidos seria um escândalo. 
 
Lá bandido respeita a lei. 
 
Aqui no Brasil, não. 
 
Mizael Bispo matou e escondeu num carro o corpo de Mércia Nakashima dentro de uma represa em Nazaré Paulista. 
 
A pena é de 20 anos. 
 
Porém, não ficará 20 anos pelos dispositivos "legais". 
 
Que país é esse? 
 
O Executivo, o Legislativo e o Judiciário desse País atravancados em discussões internas e burocráticas perdem tempo quando deveriam se impor perante o crime. 
 
Deveriam atualizar as leis sempre. 
 
E não fazem nada. 
 
Permitem que o crime faça refém a sociedade. 
 
É vergonhoso para um País que ocupa o sétimo posto na economia mundial ter 95% dos casos de homicídios sem solução. Apenas 5 % vai a julgamento e 3% são punidos devidamente. 
 
É uma vergonha termos aqui no Rio de Janeiro 98% dos presos sedentários na cadeia sem trabalhar. 
 
Trabalham apenas para suas facções alimentando a corrupção do sistema penitenciário que permite que eles continuem a traficar atrás das grades. 
 
É uma vergonha termos números de países miseráveis quando o assunto é violência contra a mulher, criança e idoso. 
 
É uma vergonha um governo querer sediar Olimpíada e Copa do Mundo a título de legado quando falta saúde, educação, segurança e saneamento básico que também ajudam diretamente e preventivamente a combater a violência. Arrecadamos mais de um trilhão por ano em impostos. 
 
Temos uma das maiores cargas tributárias do planeta. 
 
E o governo não consegue investir com prevenção na nossa proteção. 
 
Pelo contrário, temos um código penal patrimonialista que valoriza mais o patrimônio do que o crime contra a vida. 
 
E se temos um código que valoriza mais o patrimônio, como iremos valorizar a vida se o roubo tem mais valor para o código do que a vida? 
 
A pena de roubo começa em 5 anos e o homicídio simples, 6 anos. Diferença pífia. 
 
E tudo isso alimenta direta e indiretamente a impunidade. 
 
E como se não bastasse, saibam que em todo o Brasil temos 50 mil homicídios por ano e um levantamento feito pelo site Contas Abertas, sobre os gastos com a segurança pública, mostram que dos 3,1 bilhões de reais previstos em orçamento para a segurança pública em 2012, apenas 738 milhões de reais (23,% do total) foi aplicado pelo governo federal, ou seja, é só falácia. 
 
E enquanto isso, continuam exterminando as pessoas. 
 
Para acabarmos com a impunidade e diminuirmos a violência no Brasil precisamos de um conjunto de fatores. 
 
Primeiro: leis rígidas e que se respeitem. 
 
Segundo: reforma do sistema penitenciário colocando preso para trabalhar e entendendo que para crimes menores a pena pode ser educacional. 
 
Terceiro: polícia bem estruturada e judiciário desonerado, equipado e em comunhão direta com a polícia. 
 
Quarto: educação, saúde e saneamento básico como princípio de vida para a formação de novas gerações e Quinto: redução da lei da maioridade. 
 
Talvez, assim, sejamos um país sério, sem impunidade.

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