Deputado foi a reunião de líderes, que pediram a ele que renunciasse.
Feliciano aceitou reabrir sessões da Comissão de Direitos Humanos.
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O deputado Marco Feliciano (Foto: Ruan Melo/ G1)
Os líderes convidaram Feliciano para a reunião a fim de tentar convencê-lo a renunciar à presidência da comissão, em razão das manifestações de protesto pelo país, motivadas por declarações do deputado consideradas homofóbicas e racistas.
Feliciano aceitou somente reabrir para o público as sessões da comissão, fechadas após aprovação de requerimento de autoria do próprio deputado.
O argumento usado para restringir o acesso às reuniões tinham sido os tumultos provocados pela presença nas sessões de manifestantes pró e contra o deputado.
"Amanhã [quarta], nós vamos reabrir a sessão. Sessão aberta. Se houver manifestação, vamos ao artigo 272 do regimento", afirmou Feliciano.
O artigo citado pelo deputado diz que cabe ao presidente de comissão zelar pela "ordem" das reuniões do colegiado.
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"Eu fico. Eu fui eleito democraticamente. Me dêem uma chance de trabalhar."
De acordo com o blog do jornalista Gerson Camarotti, na reunião, Feliciano reagiu ao apelo dos líderes dizendo que só renunciaria se os deputados João Paulo Cinha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP), condenados pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão, também renunciassem aos postos que ocupam na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
Feliciano afirmou que tem tentado viver "um dia de cada vez" e que perdeu muito peso desde que assumiu o posto de presidente da Comissão de Direitos Humanos.
"Eu estou tentando viver.
Cada dia é um dia. Estou com seis quilos a menos.
Olha como eu estou. Quero uma chance de trabalhar", disse.
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