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quarta-feira, abril 03, 2013

Diretor e professor fazem BO contra estudante de 12 anos em Piracicaba

Garota revoltou-se após ser advertida em sala de aula de escola estadual.
Docente tem medo e pede ajuda da PM; estudante foi suspensa por 5 dias.

Do G1 Piracicaba e Região
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Policiais foram até escola estadual de Piracicaba após ligação de professor (Foto: Luiz Felipe Leite/G1) 
Policiais foram até escola 
estadual de Piracicaba
nesta 4ª após ligação 
(Foto: Luiz Felipe Leite/G1)
 
 
 
O diretor e o professor de uma escola estadual de Piracicaba (SP) fizeram um boletim de ocorrência contra uma aluna de 12 anos na tarde desta terça-feira (2). 

A menor, segundo informações da Polícia Civil, ofendeu e ameaçou os docentes porque não gostou de ser advertida em sala de aula. A garota foi suspensa por cinco dias. A Polícia Militar esteve no local na quarta (3) a pedido do professor, que teme represálias por parte de uma "gangue" de amigos da menina.

Segundo informações do boletim, dois policiais militares foram à Escola Estadual Professor Affonso José Fioravanti, que fica na Rua Eça de Queiroz, no bairro Vila Monteiro, após chamada da unidade. Eles levaram a garota e o professor até o plantão policial. A menina, que mora na Casa de Acolhimento, foi liberada após a presença de uma psicóloga da instituição.

Motivo do BO

O professor de geografia disse aos policiais que a menina teria jogado giz na cabeça de outros alunos. Ele advertiu a aluna e, como resposta, foi ofendido com palavrões e ameaçado de morte. A menina disse, segundo a Polícia Civil, “toma cuidado ao atravessar a rua” e “vou acabar com você”. 


O diretor da escola também teria sido ofendido pela garota. 

A menina, bastante alterada, confirmou os fatos aos policiais e disse que, se tivesse oportunidade, ‘acabaria com o professor’.

PM nesta quarta

O G1 foi à escola na manhã desta quarta-feira e tentou conversar com o professor e com o diretor da instituição. Dois policiais militares chegaram no local e disseram que foram ao local após ligação do docente. “O professor está com medo de represálias por parte da menina. 


Eles nos pediram para fazermos uma ronda durante o horário de saída dos alunos”, disse o soldado Castro à reportagem.

O professor, que não foi autorizado pela Diretoria Regional de Ensino a falar com a reportagem, contou a policiais, na presença do G1, que a garota afirmou que reuniria ‘uma gangue para pegar ele na rua’. “Não tenho medo do que houve, mas das consequências.  É um caso muito complicado”, afirmou aos PMs. O diretor da escola não estava no local nesta manhã.

O G1 também tentou falar com algum representante da Casa de Acolhimento e foi orientado a entrar em contato com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes), que é a responsável até esta quarta pelo local. 

A partir desta quinta (4), a casa ficará a cargo da Casa do Bom Menino. A Semdes informou que vai entrar em contato com a escola e apurar o caso. 

Resposta da Educação

Às 18h30 desta quarta, a assessoria de imprensa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo enviou nota sobre o assunto. "A direção da Escola Estadual Professor Affonso José Fioravanti tomou as providências cabíveis em relação ao fato registrado na unidade."


Ainda segundo a nota, responsáveis pela menor foram convocados e o Conselho de Escola deve se reunir para verificar se haverá outras medidas disciplinares em relação à estudante, que foi suspensa por cinco dias.

"A pasta trabalha regularmente no combate à violência por meio de programas como o Sistema de Proteção Escolar, implantado em 2009 em todas as escolas da rede estadual. 

A iniciativa articula um conjunto de ações, métodos e ferramentas que visam disseminar e articular práticas voltadas à prevenção de conflitos no ambiente escolar, à integração entre a escola e a rede social de garantia dos direitos da criança e do adolescente e à proteção da comunidade escolar e do patrimônio público", afirma a nota da secretaria.

A assessoria informou ainda que o Estado distribui materiais que orientam como os gestores das escolas devem agir diante de "manifestações de conflitos no ambiente escolar".

Menina ameaçou professor ao ser repreendida em sala de aula de Piracicaba (Foto: Luiz Felipe Leite/G1)Menina ameaçou professor ao ser repreendida em sala de aula de Piracicaba 
(Foto: Luiz Felipe Leite/G1)

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