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sexta-feira, março 15, 2013

Justiça aceita denúncia sobre mortes em UTI e liberta quatro réus

A 2ª Vara do Tribunal do Júri aceitou a denúncia nesta sexta-feira (15).
Médica Virgínia Soares de Souza deve continuar presa.

Médica segue presa em Curitiba (Foto: Reprodução/RPCTV) 
Médica segue presa em Curitiba 
(Foto: Reprodução/RPCTV)
 
A 2ª Vara do Tribunal do Júri aceitou a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), nesta sexta-feira (15), contra a médica Virgínia Soares de Souza, presa desde o dia 19 de fevereiro, e outras sete pessoas acusadas de envolvimento nos casos pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha.

Eles foram denunciados pelo MP-PR na segunda-feira (11). Das oito pessoas citadas no processo, cinco foram presas, entre elas, Virgínia, três médicos e uma enfermeira.

O juiz Daniel Ribeiro Surdi de Avelar decretou segredo de Justiça e nenhuma outra informação sobre o caso será divulgada. Ainda segundo o cartório da 2ª Vara do Tribunal do Júri, o juiz emitiu alvará de soltura para quatro dos cinco presos, que estavam sob prisão temporária. 

Somente a médica Virgínia irá continuar detida.

O advogado de defesa de Virgínia, Elias Mattar Assad, explicou ao G1 que ela ainda não foi solta porque o alvará emitido pelo juiz refere-se apenas aos detidos com prisão temporária e a médica está em prisão preventiva. Além disso, o pedido de habeas corpus para Virgínia ainda não foi julgado. Segundo o advogado, o pedido deve ser analisado na próxima semana.

Assad disse ainda que a defesa dela vai manter a tese de que não há materialidade, ou seja, não existem provas que comprovem o crime.

De acordo com o MP, Virgínia foi denunciada por co-autoria em sete homicídios duplamente qualificados, o médico Anderson de Freitas, em dois homicídios duplamente qualificados e formação de quadrilha, os médicos Edison Anselmo da Silva Junior e Maria Israela Cortez Boccato, cada qual por um homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha, as enfermeiras Laís da Rosa Groff e Patrícia Cristina de Goveia Ribeiro, por um homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha, e a fisioterapeuta Carmencita Emília Minozzo e o enfermeiro Claudinei Machado Nunes por formação de quadrilha.

Em entrevista ao Fantástico, no domingo (10), a médica disse que erros podem ter acontecido, mas jamais de maneira intencional. "Nunca fui negligente, nunca fui imprudente, nunca tive uma infração ética registrada, uma queixa e exerci a medicina de forma consciente e correta", relatou Virgínia na entrevista.

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