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quinta-feira, março 14, 2013

Análise indica 'fortemente' que nova partícula é o bóson de Higgs, diz Cern

Conselho Europeu para Pesquisa Nuclear avaliou dados obtidos em 3 anos.
Entidade, porém, não diz definitivamente ter descoberto 'partícula de Deus'.


Uma análise de traços de uma partícula elementar descoberta no Grande Colisor de Hádrons (LHC) no semestre passado indica "fortemente" que se trata do tão esperado bóson de Higgs, conhecido como "partícula de Deus", informou nesta quinta-feira (14) o Conselho Europeu para Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês).

Mas o comunicado sobre as recentes descobertas feitas a partir de um vasto volume de dados reunidos durante três anos de colisões no LHC não afirma ter sido definitivamente descoberto o bóson, que se acredita que dê massa às partículas fundamentais da matéria.

Representação gráfica de colisão de prótons realizada no LHC (Foto: Fabrice Coffrini/AFP) 
Representação gráfica de colisão de prótons realizada 
no acelerador LHC (Foto: Fabrice Coffrini/AFP)

 
As experiências são realizadas no LHC, o maior e mais poderoso acelerador de partículas do mundo – um tubo circular de 27 quilômetros de perímetro, enterrado 100 metros abaixo do solo, sob a fronteira entre a Suíça e a França. O equipamento ficará fechado por dois anos para manutenção, segundo anunciou o Cern em fevereiro.

As experiências feitas no local servem para testar teorias da física de partículas. Dois feixes de energia são disparados em direções opostas, e seu encontro gera milhões de colisões de partículas por segundo, recriando efemeramente as condições ocorridas uma fração de segundo após a grande explosão do Big Bang, teoria dominante sobre o desenvolvimento inicial do Universo.


Estrutura do LHC, entre a França e a Suíça (Foto: Cern/Divulgação) 
Estrutura do túnel de 27 km do LHC, 
construído na fronteira entre a França e a Suíça 
(Foto: Cern/Divulgação)
Manutenção e reabertura

Quando o LHC reabrir, esse acelerador terá mais energia para experiências inéditas. Os trabalhos de manutenção consistirão, entre outros complexos procedimentos, em voltar a efetuar as interconexões entre os ímãs do LHC para que, quando for ligado novamente em 2015, ele possa funcionar a uma energia de colisão de 14 TeV (teraelétrons-volt ou trilhões de elétrons-volt).


Nesse nível de energia – muito acima dos 8 TeV que alcançava ultimamente –, os experimentos serão capazes de confirmar com total certeza científica que essa nova partícula corresponde ao bóson de Higgs.

Além disso, essa complexa manutenção abriria portas para novas descobertas em relação às partículas elementares e à chamada "matéria escura", que supostamente constitui cerca de 84% do universo, segundo a teoria vigente.


O físico Peter Higgs (Foto: David Moir/Reuters) 
O físico britânico Peter Higgs, 'pai' da teoria do 
bóson de Higgs (Foto: David Moir/Reuters)

O LHC foi criado em 2008 para colidir feixes de prótons ou íons pesados lançados em direções opostas, com choques que foram capazes de gerar intensidades de energia sem precedentes e que – após uma avaria inicial, que obrigou os cientistas a interromper seu funcionamento em dez meses entre 2008 e 2009 –, superou as expectativas dos cientistas.

"Temos todas as razões para estar muito satisfeitos com os primeiros três anos de exploração do LHC", comentou o diretor-geral do Cern, Rolf Heuer, ao comunicar a paralisação.
"A máquina, os experimentos, as instalações informáticas e todas as infraestruturas funcionaram extremamente bem e agora temos um descobrimento cientifico maior em nosso ativo", acrescentou.

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