Ela participou de cúpula entre líderes africanos e da América do Sul.
Dilma também defendeu candidatura brasileira à direção-geral da OMC.
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Presidente
Dilma Rousseff chega a Guiné Equatorial para participar da 3ª Cúpula de
Chefes de Estado e de Governo América do Sul-África (ASA) (Foto:
Roberto Stuckert Filho/PR)
"Quero propor uma parceria na área de formação de professores e gestores para ensino técnico, profissionalizante, formação de estudantes, especialmente no setor agropecuário.
Nós usaremos toda a rede que o Brasil tem de ensino técnico, usaremos nossa Embrapa, a parceria com entidades empresariais do setor agrícola para dar suporte à formação de estudantes e professores, técnicos e agrônomos, de nível médio e universitário", afirmou.
No discurso, Dilma também defendeu ampliação do comércio entre América do Sul e África. Para ela, o intercâmbio comercial entre os continentes ainda é pequeno diante do potencial a ser explorado. "O comércio entre África e América do Sul passou de US$ 7 bilhões em 2002 para US$ 39 bilhões 2011, um crescimento de 447% em 10 anos. No entanto é pequeno se considerarmos o nosso potencial, se considerarmoso tamanho dos nossos continentes, da nossa população, dos nossos recursos naturais".
Dilma participa ao longo de todo o dia de atividades e encontros relacionados à reunião de cúpula. Depois da passagem pela Guiné Equatorial, a presidente visita a Nigéria, onde vai se encontrar com autoridades do governo local.
Candidatura à OMC
A presidente também defendeu a candidatura do embaixador brasileiro Roberto Azevêdo à direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC).
"Os interesses comerciais e as nossas parcerias econômicas recomendam esforços articulados para expressão dos nossos interesess na OMC. Temos a oportunidade de constituir um amplo entendimento na eleição do novo diretor-geral dessas importante instituição. O Brasil oferece uma candidatura", disse a presidente.
Ainda sobre organismos internacionais, Dilma propôs mudanças no Banco Mundial, no FMI e na ONU. Para a presidente, "nada justifica" América do Sul e África não terem cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU.
"Para o Brasil é urgente a reforma da ONU. Nada justifica que África e América do Sul permaneçam sem representação permante no Conselho de Segurança. É também urgente a reforma de governança do FMI e do Banco Mundial para que esses organismos sejam mais sintonizados com os anseios e pleitos do mundo em desenvolvimento", concluiu a presidente.
Dilma
posa para foto oficial do encontro entre líderes sulamericanos e
africanos, na Guiné Equatorial (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
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