Cidadãos foram às ruas contra as medidas de austeridade dos governos.
Espanhóis querem evitar onda de despejos, que deixou 350 mil sem casa.
Em Lisboa, cerca de 5 mil pessoas se juntaram em uma marcha organizada pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), exigindo que o governo pare com as mudanças. Os participantes levaram cartazes e chamaram de mentiroso e ladrão o primeiro-ministro Português, Pedro Passos Coelho.
“Todos os dias eles estão roubando mais dinheiro de aposentados, a cada dia nossas vidas pioram, as pessoas compram menos remédios do que poderiam porque não têm o dinheiro necessário” afirmou o engenheiro civil aposentado Jorge Silva, de 71 anos. Credores endossaram o progresso de Lisboa em cortar custos e sobre a reforma econômica, o que abriu caminho para cerca de US$ 3.2 bilhões em fundos.
Enquanto isso, na Espanha, milhares de manifestantes se reuniram no centro de Madri para alterar as rigorosas leis de reintegração de posse que já causaram milhares de despejos, em meio a uma profunda recessão. Mais de 350 mil espanhóis já foram despejados desde 2008 porque não conseguiram fazer os pagamentos de hipoteca.
Na última terça-feira (12), um casal de aposentados cometeu suicídio, deixando um bilhete afirmando que estavam prestes a perder a casa. A manifestação, organizada pela Plataforma de Vítimas de Hipoteca, tem como objetivo a criação de novas leis para acabar com a onda de despejos.
Com placas dizendo 'parem os despejos', espanhóis protestam em Madri (Foto: Albert Gea/Reuters)
Manifestantes conseguiram um marco histórico ao fazer com que o parlamento espanhol concordasse em debater um conjunto de medidas populares para proteger os residentes mais pobres, alavancado por uma petição que conseguiu mais de 1.4 milhão de assinaturas.
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