Silfra, na Islândia, tem visibilidade de 100 metros abaixo da superfície.
Local fica entre dois continentes e tem escassa vida aquática.
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Mergulhadores na Lagoa de Silfra, na Islândia (Foto: AP Photo/DIVE.IS, Louis Kotze)
Localizada na Islândia, a 45 minutos da capital, Reykjavik, a Lagoa de Silfra é um dos lugares mais frios do mundo para mergulhar. A temperatura da água, de apenas 2°C, não desencoraja os turistas que vão até lá para lá.
Nadar ou mergulhar por lá é um pequeno choque para a pele, mas uma experiência incrível para os olhos. A surpreendente claridade, e talvez a vontade de desbravar águas subárticas, transformaram Silfra em um lugar popular para esse esporte normalmente associado com lugares tropicais.
Louis Kotze, instrutor de mergulho, do lado de fora de Silfra (Foto: AP Photo/Jim Heintz)
Para quem pratica snorkel, a atividade em Silfra dura de 30 a 40 minutos. Mais do que isso e a água gelada passa a machucar o rosto. As roupas especiais cobrem tudo, menos a face e as mãos.
Lagoa de Silfra (Foto: AP Photo/DIVE.IS, Louis Kotze)
Outra desvantagem é a escassa vegetação e os poucos peixes que nadam nas águas transparentes. Mergulhadores que apreciam a abundante vida aquática e a palheta de cores dos corais de outros lugares às vezes reclamam dessa lacuna de Silfra.
Banheiro para vikings
Thingvellir tem também importância histórica para os islandeses. Clãs de vikings escolheram o vale para celebrar suas assembleias anuais a partir do ano 930, formando o primeiro parlamento do mundo.
Nessa época, as águas do lugar tinham uma função bem menos atrativa: eram usadas como banheiro pelos vikings.
O vale é parte de uma rota quase obrigatória pelo "Círculo Dourado" de maravilhas naturais do país, que inclui ainda a cachoeira de Gullfoss e o campo termal de Geysir.
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