Campanha 'Um bilhão que se ergue' foi organizada pelas redes sociais.
Iniciativa é parte de movimento global de protestos por igualdade de gênero.
57 comentários
Protesto "Um bilhão que se ergue" faz enorme roda no vão do Masp (Foto: Aline Lamas/G1)
A 1ª edição da campanha na capital pediu pelo fim das agressões contra mulheres e crianças e pela igualdade de gênero. O nome do movimento faz referência ao número de 1 bilhão de mulheres que são maltratadas ou violentadas ao longo da vida, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
“Foi tudo organizado pelo Facebook. O formato da campanha inclui a dança para demonstrar que a mulher tem liberdade para se expressar, sem ser julgada”, conta uma das organizadoras Lenice Ferreira de Alencar, 22 anos. De acordo com ela, as duas páginas dedicadas ao evento na rede social somavam 1,8 mil presenças confirmadas.
Tradicionalmente, o evento acontece no dia 14 de fevereiro, quando se comemora o Dia de São Valentim – considerado o dia dos namorados em muitos países. No entanto, em São Paulo, os organizadores adiaram a manifestação para este sábado. “Durante a semana todos trabalham e tem muitos compromissos, então mudamos para o fim de semana”, explica Lenice.
Angélica Kalil, 40, e Tarsila, 5, participam de
protesto (Foto: Aline Lamas/G1)
protesto (Foto: Aline Lamas/G1)
A jornalista Angélica Kalil, 40, levou sua filha Tarsila, de cinco anos, para a manifestação. “Acho importante ela participar e ter essa lembrança. Acho que muitos casos de violência acontecem por falta de informação, então é importante que no futuro ela tenha consciência disso”, disse a mãe.
“A violência doméstica muitas vezes está ligada à falta de independência financeira. Por isso é importante que as elas busquem essa liberdade”, acredita a consultora Lênia Luz, que mantém um blog com histórias de mulheres empreendedoras.
Na quinta-feira (14), a campanha levou às ruas milhares de mulheres e homens em diversas partes do mundo, nos continentes asiático, europeu e americano. A campanha foi criada pela ativista Eve Ensler, autora da famosa peça “Monólogos da Vagina” (The Vagina Monologues).
Mulheres cantaram e dançaram neste sábado (16) para pedir fim da violência (Foto: Aline Lamas/G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário