Treinamento acontece em área militar na cidade de São José dos Campos.
Universitários aprendem lições como camuflagem e construção de abrigos.
Aprovados no ITA devem cumprir série de atividades durante o acampamento militar. (Foto: Carlos Santos/G1)
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O acampamento começou na madrugada de quinta-feira (21), quando os
alunos receberam os equipamentos e armamento. Em seguida eles fizeram
uma marcha de nove quilômetros dentro do Departamento de Ciência e
Tecnologia Aeroespacial (DCTA) até o local do acampamento. As atividades
serão realizadas até sexta-feira (22).De acordo com o capitão Michel Marconi Ramos, o objetivo do acampamento é fortalecer fundamentos de disciplina, cooperativismo e união dos universitários. "Todo jovem tem que estar em dia com o serviço militar e os estudantes aqui estão cumprindo seu dever com a sociedade.
No acampamento, todos os aprovados no concurso participam, sejam optantes pela carreira militar ou não. E o objetivo é que eles adquiram fundamentos que sejam bons não só para os militares, mas também para todo cidadão", explicou.
Ainda segundo o capitão Marconi, os fundamentos são adquiridos pelos universitários por meio das provas em que eles participam ao longo dos dois dias. Depois do acampamento, os alunos terão instruções mais técnicas no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São José. As aulas acontecerão apenas uma vez por semana.
Felipe Mostavenco durante o acampamento
militar em São José. (Foto: Carlos Santos/G1)
militar em São José. (Foto: Carlos Santos/G1)
"Aqui você assimila conhecimentos de situações anômalas e também outras instruções que podem ser usadas no dia-a-dia, que também deveriam ser aprendidas por todo cidadão", explicou o estudante de 19 anos.
Mostavenco disse também que já estudou em colégio militar e deve optar pela carreira na área. "A Força Aérea tem uma retribuição a ser prestada à sociedade nos próximos anos, principalmente com mais tecnologia e quero fazer parte disso", disse.
Já a estudante Ana Carla Costa, aprovada para o curso de engenharia civil, disse que ainda não decidiu se irá optar pela carreira militar. Ela disse que na inscrição ao vestibular optou pela carreira civil, mas que a participação no acampamento pode fazê-la mudar de ideia.
"Eu havia escolhido pela reserva, mas estou gostando muito e posso mudar de ideia. Aqui a gente ganha coragem, força e preparo psicológico para encarar os problemas. O que a gente aprende aqui pode usar também em muitas áreas", afirmou.
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