Incêndio em boate matou 235 pessoas em Santa Maria no domingo.
Pertences começaram a ser entregues aos familiares nesta quarta.
Polícia Civil começa a entregar pertences de vítimas da
tragédia de Santa Maria (Foto: Tahiane Stochero/G1)
Segundo o delegado Sandro Meinerz, que participa da investigação, somente será entregue o que estava dentro de bolsas e o que pode ser identificado pelos policiais. Celulares que ficaram jogados no local não serão entregues. A Polícia Civil solicitou perícia da Polícia Federal nos aparelhos, já que os aparelhos podem reunir fotos ou vídeos do show da banda Gurizada Fandangueira que ajudariam a polícia a esclarecer como a boate pegou fogo.
Adherbal Alves Ferreira, pai de vítima do incêndio
em Santa Maria (Foto: Tahiane Stochero/G1)
em Santa Maria (Foto: Tahiane Stochero/G1)
"Ela era apaixonada por animais. Uma menina doce, meiga, com um futuro pela frente. Inteligente, me ajudava na empresa. Ela que mandava em todos nós", diz ao G1 Ferreira. Jennefer estudava psicologia.
O celular da vítima foi encontrado pelos familiares ainda na madrugada da tragédia. No aparelho, havia uma mensagem da jovem para uma amiga por volta da 1h50 da manhã, avisando que ela estava em uma parte da boate e que precisava encontrar a amiga. O pai acredita que a mensagem tenha sido enviada momentos antes do incêndio.
Ferreira saiu do local sem a câmera, que será periciada pela PF antes de ser entregue aos familiares. O pai de uma garota, emocionado, chegou a gritar na delegacia, alegando que precisava ao menos ver o celular da filha e de etiquetar. Os delegados negaram acesso ao material, pois estava solto.
Itens foram catalogados pela polícia
(Foto: Tahiane Stochero/G1)
(Foto: Tahiane Stochero/G1)
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