No Paraná, a polícia prendeu seis pessoas. Três delas são suspeitas de terem violentado uma mulher.
No Paraná, a polícia prendeu seis pessoas. Três delas são suspeitas de terem violentado uma mulher. O crime covarde e brutal foi tornado público nesta quinta-feira (24), quando a vítima encontrou forças para falar sobre o caso.
A enfermeira, de 38 anos, não quis mostrar o rosto, mas fez questão de denunciar a violência que sofreu. “Quero poder não ter medo mais. Medo de ser atacada a qualquer momento, medo de morrer”, ela disse.
Ela contou que, há exatamente dois meses, três rapazes bateram na casa dela e a chamaram pelo apelido. A mulher abriu a porta. Eles invadiram a casa e anunciaram um assalto, armados com uma faca.
O que se seguiu foi uma sessão de tortura. A enfermeira contou que foi atingida por golpes de martelo e estuprada pelos três rapazes; dois deles, menores. E que o namorado dela, que também estava na casa, foi amarrado e agredido. Segundo a polícia, uma hora depois, os três foram embora achando que a enfermeira estava morta. A mulher e o namorado pediram socorro a um vizinho e foram levados para o hospital.
A suspeita inicial da polícia era de tentativa de latrocínio. Mas a linha de investigação mudou quando a vítima disse que tinha um ex-marido violento, que não se conformava com o fim do casamento de 17 anos. Seis suspeitos de envolvimento no crime foram presos. Entre eles, o ex-marido da enfermeira, Anésio Costa Júnior, de 39 anos, e o melhor amigo dele, Misael Andrade dos Santos, de 42 anos.
“Eu fico muito triste em saber que uma pessoa que eu convivi por 17 anos, que imaginava que era ciúme ou alguma coisa, fosse capaz de chegar a uma atitude extrema dessas”, comentou a mulher.
Segundo a polícia, cinco dos presos confessaram o crime e disseram que o ex-marido da enfermeira ficou do lado de fora da casa enquanto a mulher era agredida. No depoimento, contaram ainda que receberam, cada um, R$ 600 do ex-marido, que declarou que só vai falar sobre a acusação em juízo.
A polícia lembrou que vítimas de abusos domésticos devem sempre denunciar os casos.
“Ela já vinha sofrendo atentados há vários anos. Nesse caso, procure a autoridade policial, faça boletim de ocorrência, denuncie para não chegar nesse ponto”, afirmou o delegado Amarildo Antunes.
Um comentário:
acho horrivel saber que existe um ser bizarro no nosso meio sera que ele nasceu do que eu protesto raca de vibora quero ver alei pra esta aberracao
Postar um comentário