Dono de restaurante estava com prisão temporária decretada.
Testemunhas afirmaram a polícia que ele estaria ocultando provas.
José Adão foi preso a poucas quadras do local do
crime, no Guarujá (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
crime, no Guarujá (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
José Adão estava com prisão temporária decretada. Testemunhas disseram à polícia que, ao fugir do restaurante após o crime, ele e o filho levaram os equipamentos onde estariam as gravações e, portanto, ocultando provas do assassinato. "Nós conseguimos demonstrar dentro do inquérito, que a alegação que houve a subtração de equipamentos de gravação da churrascaria não corresponde com a verdade. Foram colhidos depoimentos de pessoas idôneas, que não só desmentiram a subtração, como presenciaram um dos filhos suspeitos saindo da churrascaria com os equipamentos logo depois da morte. Antes mesmo da chegada dos policiais", disse o delegado Luiz Ricardo Lara.
Ele deve ser levado à cadeia anexa ao 1º DP de Vicente de Carvalho. A prisão tem prazo de 30 dias, podendo ser prorrogada por mais 30 dias até a conclusão das investigações.
Segundo a polícia, a vítima foi jantar em um restaurante, que fica no bairro Enseada, por volta das 19h30 da noite de réveillon. Ele estava acompanhado de três amigos e a namorada. A confusão começou quando ele foi pagar a conta. Segundo a polícia, o jovem se recusou a pagar o valor de R$ 19,99, alegando que o valor divulgado era de R$ 12,99.
A atendente do caixa chamou o gerente do restaurante e eles começaram a discutir. Em seguida, o dono do estabelecimento, que é o pai do gerente, disse que aceitava o valor de R$ 12,99. Porém, ainda segundo a polícia, o gerente passou a ameaçar o jovem, dizendo que ele o aguardaria do lado de fora para brigar.
Para evitar a confusão, o turista não saiu de dentro do restaurante e chamou a Polícia Militar. Neste momento, o gerente do estabelecimento e outros três garçons começaram a agredir o rapaz com vários socos. De acordo com a polícia, ao ver a briga, o dono do restaurante foi até a cozinha pegar uma faca e golpeou o turista com três facadas nas costas.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi solicitado para o resgate, porém, a vítima morreu no local.
Polícia emitiu mandado de prisão temporária contra
José Adão (Foto: Solange Freitas/TV
Tribuna)
COMENTÁRIO:
Com certeza o José Adão Pereira de Passos não foi preso porque matou o seu cliente, e sim, pelo fato de mentir e tentar esconder provas do seu crime para a polícia.
Isso vale para quem se envolve em acidente de trânsito com vítimas fatais e por não estar legalmente habilitado, outra pessoa assume a responsabilidade da condução do veículo envolvido no acidente que ceifou vidas. Ambos são cúmplices em obstruir a ação da justiça na apuração do acidente.
Valter Desiderio Barreto
Valter Desiderio Barreto
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