Kong Kyung-soon, de 73 anos, mostrou seu minúsculo lar em Seocho-gu.
Cerca de 1,2 milhão de idosos vivem sozinhos na Coreia do Sul.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que o apartamento tem 2 m². Na verdade, apenas o cômodo retratado tem 2 m². O apartamento é maior. O erro foi corrigido às 18h22. A informação errada foi publicada com base nas duas primeiras fotos divulgadas pela agência de notícias Reuters. A legenda que acompanhava as fotos mencionava a área, mas não especificava se havia outro cômodo no apartamento. Posteriormente, a agência divulgou foto de outro cômodo.)
A tradição familiar de reverenciar e cuidar dos pais e avós, que era muito forte no país de filosofia confuciana, tem sido deixada de lado nas novas gerações, apesar de a economia ter crescido. Cerca de 1,2 milhão de idosos vivem sozinhos na Coreia do Sul, o que representa mais de 20% da população de idosos do país.
"Se eu ficar doente, vai simplesmente ser o meu fim", disse Kyung-soon. Ela paga 360 mil wons por mês de aluguel e contas de moradia, o equivalente a quase R$ 700, a maior parte dos 500 mil wons (R$ 966,50) que ela recebe por mês de ajuda do governo e auxílio-transporte.
Kong Kyung-soon, de 73 anos, vive sozinha no apartamento em Seocho-gu, na Coreia do Sul (Foto: Lee Jae-Won/Reuters)
O fogão fica logo ao lado do vaso sanitário na casa da idosa sul-coreana (Foto: Lee Jae-Won/Reuters)
Kong Kyung-soon mostra sua casa em Seul (Foto: Lee Jae-Won/Reuters)
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