Homem que afirma ser dono do dinheiro prestou depoimento.
Outros dois convocados não compareceram.
Segundo a PF prestaram depoimento um funcionário da Secretaria de Saúde de Parauapebas e o dono de uma empresa local que aluga tratores e alega ser o dono do dinheiro apreendido.
Também deveriam ter prestado esclarecimentos à polícia o dono de uma empresa de engenharia que teria efetuado pagamento milionário pelo aluguel de tratores e um coordenador de campanha do Partido dos Trabalhadores (PT) no município do interior do Pará. Nenhum deles compareceu.
De acordo com a Polícia Federal, o advogado do empresário afirma que o cliente não prestou depoimento devido a problemas de saúde. Já o representante do PT não justificou a ausência. Ambos foram intimados a comparecer à Polícia Federal na próxima quinta-feira, 11 de outubro.
O delegado que investiga o caso, Antônio Carvalho, diz que só se pronunciará sobre o teor dos depoimentos após ouvir todos os quatro convocados.
Entenda o caso
Três pessoas foram detidas no dia 2 de outubro com cerca de R$ 1,13 milhão em espécie no aeroporto de Carajás, no Pará, em operação conjunta das Polícias Civil, Militar e da Justiça Eleitoral.
Segundo a Polícia Civil, o dinheiro foi apreendido por volta do meio-dia e estava em três mochilas carregadas pelos suspeitos, que haviam desembarcado de um avião monomotor particular. Segundo a Infraero, os suspeitos foram detidos no terminal de passageiros do aeroporto.
O juiz eleitoral de Parauapebas recebeu denúncia afirmando que o dinheiro seria usado na campanha eleitoral. Desde então a Polícia Federal investiga o caso.
R$
1,13 milhão foi encontrado em mochilas de casal que viajava de Belém
para Parauapebas, no Pará (Foto: Reprodução / TV Liberal)
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