Walter Guimarães
Corpo do jornalista Walter Guimarães está sendo velado no Recanto da Saudade, na rua Diogo Móia, em Belém (Foto: Daniel Costa)
Muita
emoção entre familiares e amigos que estiveram presentes no velório do
jornalista e colunista Walter Guimarães realizado desde as primeiras
horas desta terça-feira (18), no Recanto da Saudade, na rua Diogo Móia,
em Belém.
O corpo do jornalista deve ser velado
até o início da tarde, quando às 16h segue para sepultamento no
cemitério Recanto da Saudade, em Ananindeua.
José Walter Rolim Guimarães sentiu-se
mal na noite de ontem (17) em seu apartamento e foi encaminhado logo em
seguida para um hospital particular, no bairro da Batista Campos,
apresentando um quadro de parada cardiorrespiratória e acabou falecendo
já no início da madrugada de hoje.
TRAJETÓRIA NO JORNALISMO
No início da década de 1960, Walter
entrou para a atividade jornalística, trabalhando como repórter policial
do Jornal do Dia. No exercício da função, cobriu fatos importantes da
história do Pará, como a deposição do governador Aurélio do Carmo depois
do golpe militar de 1964.
Naquele mesmo ano, foi trabalhar na
Rádio Guajará como repórter de atualidades. Um ano depois, transferiu-se
para A Província do Pará, onde assumiu a chefia de reportagem.
Além de ter sido protagonista nos
principais veículos de comunicação paraense, o jornalista também foi
correspondente do jornal O Globo (RJ) no Pará, da agência noticiosa UPI,
vice-presidente da Associação Brasileira de Relações Públicas, assessor
de imprensa da Assembléia Legislativa, assessor especial do Governo do
Estado, diretor do Sindicato dos Jornalistas do Pará, membro fundador da
Academia de Jornalismo do Pará e diretor-presidente da Imprensa Oficial
do Estado.
Durante o governo de Jader Barbalho, em
1987, Walter assumiu a direção da TV Cultura. Quando saiu, Walter foi
trabalhar no jornal Diário do Pará, onde foi editor geral e depois
colunista, função que exercia atualmente.
Com boas fontes e acompanhamento dos
principais fatos da cidade, manteve sempre em alta sua coluna, que ele
denominava como eclética e era uma das mais lidas do jornal. A última
coluna foi escrita ontem e publicada na edição de hoje do caderno TDB.
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