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quarta-feira, agosto 01, 2012

“Crise na saúde de Barretos é a maior nos últimos 30 anos”, diz conselheiro


Conselheiro Municipal de Saúde escancara o que ele chama de crise na saúde de Barretos e diz que a fase é bastante complicada.

Membro do Conselho Municipal de Saúde, Vicente Pereira de Oliveira, de 27 anos e aposentado – que desde 1980 atua na área de fiscalização e apoio à Secretaria de Saúde de Barretos – diz que o setor vive uma crise intensa na cidade, jamais vista por ele. Oliveira faz questão de ressaltar que seu trabalho e suas críticas “são visando a impessoalidade e o bom atendimento à população”, mas que a saúde saiu fora dos trilhos.

“É muito grave o que está acontecendo com a saúde de Barretos. Certamente vivemos uma crise grave, o momento mais difícil que estou vendo desde que estou nesse meio”, afirmou ele, que integra um grupo de cinco pessoas que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS) e que fazem parte do conselho. As outras cinco pessoas do conselho, de acordo com ele, são funcionários da Secretaria de Saúde. “Sempre tive minha vida pautada no trabalho comunitário do ponto de vista da saúde e nunca tinha visto algo parecido com o que está acontecendo”.


“A saúde realmente hoje é um problema na nossa cidade e precisamos ajudar. Mas precisamos de respostas para muitas coisas, ou então ficaremos de mãos atadas”, disse ele, que há pouco mais de uma semana protocolou na Secretaria de Saúde um documento em que pede explicações sobre um possível corte de serviço telefônico na sede da pasta.


No documento ele se apresenta como conselheiro da saúde e membro ativo do corpo social, “para pedir explicação em relação à parte de telefonia da Secretaria Municipal de Saúde”. O documento segue dizendo: “estive na Secretaria e constatei que os funcionários da mesma estão utilizando de seis telefones particulares para efetuar ligações para pessoas que utilizam o serviço de saúde da Secretaria”.


A carta, endereçada ao secretário de Saúde, Cleber de Moura Delalibera, segue cobrando: “peço a gentileza de que seja verificada e posteriormente solucionado o problema, pois isso é um desrespeito aos funcionários e também com a população barretense”, concluiu.
“Esse meu pedido tem um prazo de 15 dias para eles me responderem e esse prazo se esgota nos próximos dias”, disse ele.


O JBR tem feito muitas matérias sobre o caos vivido na saúde da cidade, sempre pautado por reclamações de munícipes que reclamam dos mais diversos temas, como falta de medicamento, como a insulina, de falta de tarjetas de aferição de nível de diabetes, falta de fraldas geriátricas, falta de leite em pó, e mais uma série de apontamentos.


A Secretaria Municipal de Saúde foi procurada para que tivesse o direito de resposta às acusações apontadas nesta matéria e solicitou entrevista com um responsável que pudesse dar explicações. No entanto, até o fechamento desta matéria não houve retorno ao pedido.

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