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sábado, agosto 25, 2012

BREVE HISTÓRIA DE BARRETOS


Localizada na região Norte do Estado de São Paulo, a 420Km da Capital, o Município de Barretos foi um dos primeiros a ser fundado na porção do território paulista delimitada pelos rios Pardo, Turvo e Grande. A ocupação da região começou no início do século XIX, com o deslocamento, a partir de Minas Gerais, dos descendentes dos bandeirantes que, dois séculos antes, haviam partido de São Paulo de Piratininga em busca das minas de Ouro Preto, São João Del Rey, Mariana e tantos outros núcleos urbanos por eles criados.

Os pioneiros desbravadores assentaram-se na região atravessando o rio Pardo a partir da Fazenda Santo Inácio, cuja posse se estendia desde o Morro do Chapéu, atual Morro Agudo, até a barranca do rio. Os Marques e os Barreto se estabeleceram em dois assentamentos, dando início a um primeiro núcleo que passou a servir de pouso e referência de uma vasta região. 

A Fazenda dos Barreto teve suas primeiras construções situadas onde hoje se encontra o Hospital Psiquiátrico Mariano Dias. A fazenda dos Marques, chamada Fortaleza, desenvolveu-se a partir do atual Largo do Rosário. Em 1845 as duas famílias pioneiras resolveram delimitar uma gleba de 82 alqueires, que passou a denominar-se "Patrimônio do Divino Espírito Santo". No mesmo ano foi construída a primeira capela e a paróquia providenciou, então, a primeira "planta da cidade", que nascia organizada em quadras e datas abrangendo os 82 alqueires do patrimônio. Mas um acidente natural de grandes proporções, "o fogo de 70", alterou fundamentalmente as condições de ocupação da Região. 

Rigoroso, o inverno de 1870 provocou uma forte geada que deixou ressequida a vegetação. Ocorreu então um grande incêndio que calcinou a floresta. A chegada da primavera e das chuvas fez surgir uma imensa pastagem natural que, devido a qualidade das terras, estabeleceu condições excepcionais para a engorda de gado. 

O grande incêndio facilitou a penetração nos campos e a formação de novas fazendas, atraindo novos colonizadores para uma extensa região da qual Barretos tornou-se principal centro comercial. O avanço do café pelas regiões Mogiana e Araraquarense, no início do século XX, atingiu a região, principalmente as áreas hoje ocupadas pelas cidades de Olímpia e Colina.

Com o café chegaram imigrantes europeus e em seguida os árabes, que se integraram ao processo de produção agrícola e ao comércio. Começa nesta época o desenvolvimento dos aspectos urbanos da cidade com a abertura de novas ruas, segundo a planta original. A ferrovia chegou a Barretos em 1909, redirecionando o crescimento da cidade. Surgiram pelos lados da antiga Fazenda Fortaleza entrepostos, depósitos, máquinas de beneficiamento de cereais e atividades afins. Em 1913 instalou-se a Companhia Frigorífica Anglo Pastoril, que construiu a vila operária e as instalações industriais junto a um ramal ferroviário, às margens do ribeirão Pitangueiras. 

Em 1924 a empresa passou a denominar-se Sociedade Anônima Frigorífico Anglo e a ser controlada por ingleses, que ampliaram as instalações e introduziram novas técnicas. A construção da vila residencial para os administradores ingleses e funcionários graduados influenciou a paisagem urbana da cidade, com o surgimento das "bungalows", nas décadas de 20 e 30. 

Além do fogo em 1870, Barretos experimentou outros surtos de progresso que marcaram sua evolução econômica, a Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918), a Guerra Abissínia (1935) e a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945) proporcionaram forte incremento nas exportações de carne e enlatados, fazendo com que a pecuária de corte se afirmasse sobre outras atividade econômicas. 

Nas décadas de 40 e 50 a cidade experimentou um surto de progresso, ampliando serviços públicos como pavimentação, infra-estrutura de saneamento, energia elétrica e telefonia. No final da década de 50 a rodovia que liga a cidade de São Paulo foi pavimentada, estabelecendo definitivamente o acesso fácil a capital.
O Aniversário de BARRETOS é comemorado em 25 de Agosto.

CLIMA

O clima no município é predominantemente quente e seco. No verão são registradas temperaturas médias que variam dos 30 aos 38 graus. No inverno a variação média vai dos 13 aos 20 graus.

ATIVIDADES ECONÔMICAS

A economia do município é baseada principalmente na produção de carne, citrus, borracha, grãos e mais recentemente na cana-de-açúcar, e ainda na industrialização de carne tanto para o mercado interno quanto para o externo, e numa atividade comercial e de prestação de serviços com abrangência regional.

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