O repórter Jackson Silva e o cinegrafista Leandro Luna mostraram no
Brasil Urgente Rio uma operação que desarticulou uma quadrilha de
bicheiros, que atua no Rio.
Policiais da Delegacia de Repressão às Ações
Criminosas e Inquéritos Especiais (Draco/IE) cumpriram 35 mandados de
prisão, sendo 24 contra integrantes da
cúpula da organização, entre eles policiais civis e militares da ativa e
também agentes da reserva.
As investigações mostraram que o lucro da
quadrilha é de R$ 170 mil por mês. Com autorização da Justiça, os
investigadores gravaram mais de 180 horas de ligações telefônicas feitas
por 40 números diferentes.
Com as linhas grampeadas, os agentes
descobriram como a quadrilha agia na região da Central do Brasil,
Gamboa, Saúde e também em São Cristóvão.
Os criminosos subornavam
policiais civis da 4ª DP (Central do Brasil), do 5º BPM (Praça da
Harmonia) e também da Unidade de Polícia Pacificadora do Morro da
Providência para que não fossem realizadas ações de repressão ao jogo do
bicho.
Entre os policiais denunciados estão alguns que são responsáveis
diretos pelas investigações de crimes na região.
O inspetor da Polícia
Civil Weber Santos de Oliveira é chefe de investigações da 4ª DP que,
segundo a denúncia, recebe propina para evitar operações e vazar
informações.
O outro denunciado é o capitão da Polícia Militar Anderson
Luiz de Souza, chefe do Serviço Reservado (P-2) do 5º BPM.
Ele é
subornado para ter a mesma atuação de Weber.
Entre os acusados estão
ainda dois sargentos da Unidade de Polícia Paccificadora (UPP) do Morro
da Providência, um sargento do 5º BPM, dois ex-policiais civis e outros
dois PMs da reserva.
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