As duas filhas participaram de cerimônia no Tribunal de Justiça.
'Queria que todas as famílias fossem assim', disse uma delas.
Família festejou união estável: Adriana (esquerda), Cleuza, Aline e Ana (Foto: Christiano Ferreira/G1)
Com duas filhas homossexuais oficializando a união estável no último domingo (1), durante a cerimônia no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Cleuza Guimarães festejou a felicidade das filhas Aline e Adriana Guimarães. "Eu acho maravilhoso", disse ela.
Aline selou a união com a companheira, Ana Cristina. Já Adriana oficializou seu relacionamento com Patrícia Feitosa. Cleuza contou que a opção das filhas é respeitada pela maioria dos vizinhos. "Uns aceitam, outros não. A gente não dá importância. O importante mesmo é que elas sejam felizes", comentou.
Adriana e Patrícia mostram alianças; casal está
junto há 10 anos (Foto: Christiano Ferreira/G1)
junto há 10 anos (Foto: Christiano Ferreira/G1)
Os dois casais se juntaram a outros 48, que também oficiliazaram a união estável homoafetiva neste domingo. Ao final da cerimônia, que começou por volta das 15h30, eles seguiram para o salão da Bolsa de Valores, na Praça XV, onde uma festa os esperava.
Cerimônia é a primeira no Tribunal de JustiçaA cerimônia, realizada neste domingo (1), é a primeira que acontece num tribunal, e contou com 50 casais, segundo os organizadores.
Antes do evento, os casais puderam se maquiar para as fotografias. A desembargadora Cristina Gáulia conduziu a cerimônia, que contou com a presença de parentes e amigos dos casais, além de representantes do movimento LGBT. Ao todo, cerca de 350 pessoas estiveram no TJ-RJ, nesta tarde.
Em maio do ano passado, as uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo foram reconhecidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na época, 43 casais celebraram o reconhecimento da união durante um evento no auditório do Rio Sem Homofobia.
Durante o evento, integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) recolheram assinatura para o projeto "Estatuto da Diversidade", que visa a lutar pela igualdade de direitos. A ideia é recolher 1,4 milhão de assinaturas.
O coordenador do programa Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento, disse que, a partir deste domingo, os interessados em converter a união em casamento poderão recorrer à Justiça. Segundo Nascimento, 40 casais presentes à cerimônia já se mostraram favoráveis à conversão
OBSERVAÇÃO
Leiam Romanos, capítulo 1, versos 22 a 27 e tirem suas próprias conclusões.
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