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terça-feira, junho 26, 2012

PM prende suspeito de encomendar morte de jornalista em Cuiabá

Auro Ida foi morto no dia 22 de julho, no bairro Jardim Fortaleza, em Cuiabá.
Conforme o MP, o suspeito teria mandado matar o repórter por ciúmes

Jornalista assassinado Auro Ida (Foto: Assessoria) 
Jornalista foi assassinado do dia 22 de julho do
ano passado (Foto: Assessoria)
 
Um jovem de 18 anos suspeito encomendar o assassinato do jornalista Auro Ida, foi preso na noite desta segunda-feira (25) no bairro Pedra 90 em Cuiabá. A prisão foi feita pelo serviço de inteligência da Polícia Militar, através de um mandado de busca e apreensão decretado pela Justiça em dezembro do ano passado.

De acordo com a PM, o rapaz foi preso em um sítio da região do bairro Pedra 90 e encaminhado para a Delegacia Especializada do Adolescente (DEA). Em seguida, o jovem foi levado para o Centro Socioeducativo de Cuiabá, antigo Pomeri, onde deve permanecer preso.

Conforme a denúncia do Ministério Público, o jovem que na época do crime tinha 17 anos, namorava uma mulher com quem Auro Ida já tinha se relacionado. Com ciúmes, ele teria encomendado a execução do jornalista.
Em junho deste ano, durante o depoimento de 28 testemunhas de acusação e defesa sobre o assassinato do jornalista, a ex-namorada de Auro Ida mudou a versão do depoimento prestado à Polícia Civil na fase de inquérito. Ela afirmou em juízo que não reconheceu o suposto autor dos disparos contra o repórter.

O crime
 
O jornalista Auro Ida foi assassinado a tiros na madrugada do dia 22 de julho, no bairro Jardim Fortaleza, em Cuiabá. Segundo informações da Polícia Civil, o crime aconteceu por volta de 1h, quando o jornalista chegava à casa da namorada dele. Dois homens teriam se aproximado do casal e pediram para a mulher se afastar.


Os criminosos atiraram várias vezes contra o jornalista e seis tiros atingiram a vítima. Auro Ida foi secretário de Comunicação da Prefeitura de Cuiabá e diretor de Comunicação da Câmara de Vereadores da capital.

A polícia concluiu que o crime ocorreu por motivação passional e três pessoas teriam participação no assassinato. Um homem teria sido contratado para matar o jornalista, outro teria intermediado a negociação, enquanto o terceiro seria o mandante do crime, conforme consta no processo judicial.

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