Entre nós e "nós": acordo PT e PMDB
pariu uma vice, mas poderia ter parido
uma vereadora de peso
O acordo PT e PMDB em Parauapebas está mal explicado, denotando sua artificialidade. Na verdade foi costurado para e por gente de fora, JÁDER BARBALHO e PAULO ROCHA, que pouco conhecem a política de Parauapebas, juntamente com DARCI e BEL, estes que avalizam o acordo aqui na terrinha buscam agradar essas forças externas para compensar altíssimas rejeições nos seus partidos e no município, pendurando-se na burocracia e no caciquismo partidário para sobreviverem.
Em Parauapebas, como na maioria dos municípios brasileiros, PT e PMDB, embora cada dia mais parecidos, disputam acirradamente as eleições municipais. No caso de Parauapebas o normal seria disputarem em separados, mas diante de iminente derrota tentam um ajuntamento de forças, um grande equívoco!
O acordo não definiu quem seria o vice e isto dependeria de uma pesquisa eleitoral, realizada em conjunto e quem tivesse liderando encabeçaria a coligação. Difícil, pois o PT apesar de ter um candidato muito fraco não aceitaria e Darci não teria como aprovar isso no partido, deflagaria uma disputa interna, que alfim entregaria ainda mais facilmente a eleição aos adversários, por isso Darci correu e espalhou que BEL é a vice.
Agora, Bel terá que aceitar ser vice, mesmo com uma grande vantagem nas pesquisas sobre o Coutinho-PT. BEL ainda não quer, pois sabe que será derrotada e ficará sem nada. Daí, cogitou-se e cresceu as chances de FRANCIS ser a vice e BEL ser candidata a vereadora, mas BEL não largou o Ministério a tempo.
BEL não tem pra onde correr, antecipou uma provável demissão do Ministério do Turismo. Na verdade, se ela quisesse ajudar ajudar seus correligionários teria se desincompatibilizado a tempo de ser candidata a vereadora, afirmam figuras do núcleo duro do governo petista.
O PMDB não tem muito a oferecer, a não ser o tempo de TV, precisando do governo e da máquina municipal para sobreviver e tentar fazer mais de um vereador. Aqui o ponto fraco da candidatura BEL, além de sua alta rejeição, a maior entre os candidatos. BEL não teria forças para carregar vários candidatos a vereador, já que ninguém, nem a própria, acredita numa vitória do PMDB.
Assim, numa coligação artificial de PT e PMDB, onde a derrota de ambos é iminente, para BEL ser vice é o fim da picada, melhor seria ser vereadora, mas o tempo passou!
Fonte: Blog Sol do Carajás.
Um comentário:
Eu vejo essa coligação PT/PMDB como um TIRO NO PÉ, pois deixou de pé atrás alguem que, sem objeções votaria Bel ou Coutinho, mas o grau de insensatez de ambos desagradou a (a) e causou desconfiança a {b). É o meu caso. Já que eu náo vendo meu voto, jamais aceitarei que inescrupulosos O VENDAM.
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